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Notícia > Política

  • 30.11.2021 - 06:44

    Um Senado que consome milhões, vai de castração da história à convocação de morto para depor em CPI


    Desinformados e despreparados. Assim é a grande maioria dos componentes que formam a representação brasileira no Congresso Nacional  (Câmara e Senado). Além de um número excessivo de parlamentares que consomem bilhões do orçamento da Nação anualmente, muitos deles utilizam das generosas verbas de gabinete para engordar o orçamento familiar, empregando filhos, noras, genros, esposas e amantes, deixando, portanto, de se acobertar de uma assessoria técnica legislativa capacitada, tornando assim um mandato producente.

    Semana passada foi a senadora paraibana Nilda Gondim (MDB) fazer parte do festival de besteiras que retrata a imagem parcial do legislativo e envergonha o eleitorado e seus conterrâneos. No afã de homenagear a memória do ex-senador José Maranhão, falecido recentemente, ela propôs a substituição do já eternizado nome do aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, pelo o do patrono da sua cadeira no Senado, numa castração violenta à história da sua terra.

    Esta semana foi a vez do senador Jorge Kajuru revelar o seu grau de desinformação.

    Durante sessão na última quinta-feira (25), o senador defendeu, durante CPI no Senado Federal, a convocação do piloto do avião que transportava o time de futebol da Chapecoense há 5 anos atrás.

    O problema é que o piloto morreu no acidente ocorrido no dia 29 de novembro de 2016.

    Em dezembro de 2019, foi instaurada a CPI da Chapecoense, para saber como estão os familiares das vítimas e questionar os motivos do não recebimento das indenizações por parte dos familiares e parentes das vítimas.

    Durante sessão, a Controladora de Voo boliviana responsável por autorizar o voo, Celia Monasterio, realizou um depoimento com duração de três horas por videoconferência.

    Nos últimos instantes da sessão da CPI da Chapecoense, a controladora foi perguntada pelo nome do piloto pelo Senador Jorge Kajuru (GO).

    A controladora respondeu o nome, sendo o boliviano Miguel Quiroga, em seguida, Jorge Kajuru pediu para que o piloto que estava no acidente fosse convocado para depor, porém, Kajuru foi lembrado pelo presidente da sessão, Jorginho Mello, que o piloto foi uma das vítimas fatais da tragédia.

    Uma triste realidade quando se sabe que milhões de reais dos cofres do Brasil são jogados no ralo para bancar políticos despreparados.

    (MOMENTOPB com Gazeta Brasil)