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  • 29.10.2021 - 12:03

    MENINO BONZINHO: Alcolumbre diz que sofre “uma campanha difamatória sem precedentes”


    Em nota à imprensa divulgada na manhã desta sexta-feira (29), o ex-presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que sofre uma “campanha difamatória sem precedentes”.

    O presidente da CCJ da Casa divulgou a nota após 6 mulheres denunciarem que atuaram como funcionárias fantasmas no gabinete do congressista.

    Segundo os relatos, depois de admitidas elas abriam uma conta no banco, entregavam o cartão e a senha a uma pessoa da confiança do senador e, em troca, ganhavam uma pequena gratificação.

    O crime, conhecido como “rachadinha”, consiste em desviar salários de funcionários fantasmas nomeados como assessores ou auxiliares.

    Leia a íntegra da nota:

    “Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.

    Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.

    Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

    Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.

    Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.

    Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

    Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

    É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”. 

    FICHA CORRIDA DE ALCOLUMBRE

    O novo presidente do Senado é investigado em dois inquéritos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por supostos crimes na campanha de 2014 em que ele se elegeu.

    De acordo com o Ministério Público Federal, Alcolumbre é investigado por “utilização de notas fiscais frias inidôneas para a prestação de contas, ausência de comprovantes bancários, contratação de serviços com data posterior à data das eleições, entre outras”.

    Noutro inquérito, de 2018, o novo presidente do Senado apresentação de notas fiscais frias na prestação de contas da eleição de 2014.

    A ficha corrida de Davi Alcolumbre não para por aí. Em 2013, segundo O Globo, o presidente do Senado foi investigado por supostas ligações com o doleiro Fayed Trabouli, no escândalo sobre desvios de dinheiro de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais.

    A descoberta “incidental” do Ministério Público de seu durante a Operação Miquéias, que investigava desvio de R$ 50 milhões pelo doleiro Fayed Trabouli.

    Com Gazeta Brasil