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  • 20.04.2013 - 10:15

    Já são 124 mortos em terremoto na China; há 3.000 feridos


    O número de pessoas que morreram em um terremoto de magnitude 7.0 que atingiu o sudoeste da China na manhã deste sábado (20) subiu 124, segundo a agência de notícias estatal do país, a Xinhua.

    Há a confirmação de mais de 3.000 feridos até o momento, 330 deles em estado grave. Segundo o governo local, cerca de 140 mil pessoas terão de ser realocadas após a catástrofe.

    O tremor de terra atingiu a cidade Ya\'an, na província de Sichuan, às 8h02 (horário de Pequim, 21h02 de sexta-feira, horário de Brasília).

    Ya\'an tem 1,53 milhão de habitantes e é conhecida no país como a cidade dos pandas gigantes. Ela fica a 140 km da capital da província de Sichuan, Chengdu, onde o tremor foi sentido pelos habitantes.

    Foi o maior terremoto na China desde 12 de maio de 2008, quando um tremor de magnitude 8.0 deixou 87 mil mortos e 375 mil feridos em Wenchuan, cidade que fica no norte da mesma província e a 250 km do local atingido hoje.

    A região oeste do país é uma área de frequente atividade sismológica por ficar na zona de atrito das placas indiana e asiática. Nas últimas semanas, vários tremores de menor intensidade causaram dezenas de feridos na província de Yunnan.

    Pelo menos 102 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas após terremoto atingir a província central chinesa de Sichuan; na imagem, pessoas observam estragos causados por terremoto na localidade de Longmen, área próxima do epicentro do terremoto

    RESGATE

    O presidente chinês, Xi Jinping, ordenorou que tropas do Exército se deslocassem para o local para empregar "todo o esforço possível" no resgate das vítimas e para ajudar no tratamento dos feridos.

    O primeiro-ministro, Li Keqiang, chegou a Ya\'an de helicóptero às 18h do horário local e pediu às equipes de resgate que trabalhassem com rapidez. Durante o voo para Sichuan, informou a Xinhua, Keqiang disse que as primeiras 24 horas de resgate eram as mais importantes, "o tempo de ouro para salvar vidas".

    Mais de 6.000 soldados foram enviados à região.

    Na zona afetada não há luz nem água encanada no momento, muitos edifícios desabaram e estradas estão interrompidas devido aos desmoronamentos --o que dificulta os trabalhos de resgate.

    O presidente russo Vladimir Putin enviou um telegrama de pesar a Jinping e disse que o país está preparado para dar "toda a ajuda necessária" à China, informou o Kremlin.