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  • 16.06.2023 - 06:39

    Investigações revelam que funcionário da Energisa fazia ligações clandestinas em invasão na Praia do Sol


    Gambiarra colocad na área de invasão pelo funcionário da energisa José William Dantas Pinheiro Gambiarra colocad na área de invasão pelo funcionário da energisa José William Dantas Pinheiro

    As investigações da prefeitura de João Pessoa que apuram invasão de área de preservação ambiental na Praia do Sol em João Pessoa já tem dados suficientes que evidenciam a participação do funcionário da Energisa, José William Dantas Pinheiro na ligação de redes clandestinas e comercialização de lotes irregulares na região para obtenção de enriquecimento ilícito. 

    Os invasores, sob o comando de Cláudia Alves Ribeiro, destruíram parte da Mata Atlântica e tentaram se passar como um assentamento de pessoas em busca de moradia.

    O grupo saiu cooptando e implantando células em vários órgãos públicos e até mesmo em empresas privadas, como a Energisa Paraíba. 

    Um vídeo em poder dos investigadores da Secretaria de Segurança Pública de João Pessoa,  revela que José William Dantas Pinheiro aparece ofertando à venda, um lote que havia adquirido na Praia do Sol.

    As suspeitas apontam ainda que José William também poderia ser responsável pelas ligações clandestinas de energia feitas na área, o que se constitui em mais um crime. 

    A Secretaria de Segurança Pública de João Pessoa e a Secretaria do Meio Ambiente, devem acionar nas próximas horas o Poder Judiciário para tomar as devidas providências. 

    Em nota, a Energisa Paraíba 

    esclareceu que a regularização do fornecimento de energia em qualquer região, depende da comprovação da posse ou locação e da regulamentação dos órgãos responsáveis. 

    A empresa disse que não realiza ligações em áreas irregulares e de preservação ambiental e atua de forma sistemática no combate ao furto de energia, que, além de ser crime previsto em lei, coloca em risco a segurança da população e prejudica a qualidade do fornecimento da energia elétrica.

    Um laudo em poder das autoridades aponta que até dezembro de 2022, cerca de 45 hectares de vegetação dos biomas manguezal e mata atlântica podem ter sido completamente destruídos pela ação dos invasores que construíram barracos de lona para simular que moram na área.

    Todavia, a reserva praticamente não é habitada, até porque não há infraestrutura para tanto. 

    Os barracos foram feitos para sugerir a suposta existência de um assentamento de famílias na área, o que, de fato, não existe.

    Portal F5