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  • 01.08.2013 - 04:45

    CAPS infantil atende mais de 140 usuários em Patos


    O Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi), em Patos, atende atualmente 147 usuários, entre crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, que possuem transtornos mentais graves e persistentes. Além de acolher os usuários, o serviço também estimula a participação dos familiares no tratamento das crianças.

     

    Em funcionamento há quase seis anos, o CAPSi conta com uma equipe multidisciplinar formada por pediatra, psiquiatra, psicólogos, enfermeiros, técnica em enfermagem, fisioterapeuta, farmacêutico, psicopedagogas, nutricionista, educador físico, fonoaudiólogos, assistentes sociais, arte educadores, monitores, entre outros.

     

    A inserção dos usuários acontece de forma espontânea, pelos familiares, ou através de encaminhamentos de outros serviços, a exemplo dos PSFs. A avaliação de cada criança é feita pela equipe multidisciplinar, e se a criança possui perfil, ela inicia o tratamento de imediato. Caso não possua perfil, essa criança é encaminhada para outro serviço, a exemplo do CERPPOD e outros.

     

    “A avaliação dessas crianças é feita não só pelo psiquiatra, mas por toda a equipe multidisciplinar do serviço, onde focamos principalmente na sua vida em família e também nos transtornos que ela possa apresentar. É interessante destacar que tanto a população, como as escolas estão descobrindo a importância de encaminhar essas crianças para o serviço, pois existem casos de crianças que tiveram grandes prejuízos, seja de socialização ou de aprendizagem, justamente por não terem sido acompanhadas no tempo certo”, relata o psiquiatra Adriano Menezes.

     

    Adriano Menezes ainda ressaltou o trabalho dos profissionais que compõem o CAPSi infantil de Patos. “Também atuo em outro CAPSi da região, e digo que não existe outro serviço especializado da forma que temos aqui em Patos. Aqui a gama de profissionais é muito grande e os usuários são muito bem assistidos”, destaca o médico.

     

    A psicóloga Tereza Ramos, informou que as famílias dos usuários também são acompanhadas. “Também trabalhamos diretamente com as famílias, seja por meio de orientação, atividades ou das visitas domiciliares. Quando a família participa a evolução da criança acontece rapidamente”, conta.

     

    Dentre as atividades, oficinas e dinâmicas desenvolvidas com os usuários, a ludicidade está presente, como explica a pedagoga Kerlany Bewely. “Utilizamos dinâmicas com jogos, por exemplo, sempre com o intuito de trabalharmos as dificuldades de aprendizagem. Temos muitos exemplos de crianças que melhoraram a concentração e desenvolveram melhor a leitura depois do conato com atividades lúdicas”, afirma.

     

    Para Vankerla Cordeiro, mãe de dois usuários do CAPSi, a evolução das crianças tem sido visível. “É notável a melhora no comportamento dos meus dois filhos depois que entraram no CAPSi, e isso é resultado do trabalho dos profissionais que atuam no serviço”, garante.


    A coordenadora do CAPSi, Josilene Araújo, disse que o serviço tem sido importante para as famílias de Patos e região, sobretudo no apoio aos usuários que necessitam de cuidado especializado. Ela também mencionou que o serviço trabalha junto às escolas levando orientação aos pais, professores e diretores, sobre como detectarem casos passíveis de avaliação pela equipe de profissionais do CAPSi.


    O Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil “Maria de Fátima Lima”, fica localizado à Rua Alto Casteliano, 880, bairro Jardim Guanabara, em Patos.