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  • 18.11.2022 - 05:30

    CAIU FORA DA POCILGA: Mesmo ficha suja, Mantega não aguentou conviver com membros da transição


    Os porcos ainda são mais limpos que a equipe de transição Os porcos ainda são mais limpos que a equipe de transição

    Se todos os integrantes da equipe de transição do hipotético governo Lula tivesse a sinceridade do ex-ministro da Fazendo Guido Mantega, de confessar ser um ficha suja e, portanto, impedido de exercer função pública, não ficaria um só membro, por ser formado, na sua totalidade, de ex-presidiários, condenados e malversadores do dinheiro público, tal qual o chefe da organização criminosa que depenou o Brasil por 14 anos.

    Pois bem, nem como integrante dessa banda podre da politica brasileira, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega não aguntou ficar na pocilga, com os seus pares, e anunciou sua renúncia à equipe de transição de Lula (PT). A decisão foi anunciada por meio de carta endereçada ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que comanda os trabalhos.

    A equipe de transição é uma verdadeira quadrilha

     

    A informação é do jornal Folha de S. Paulo. Na carta, Mantega apontou a intenção de adversários em “tumultuar” e “criar dificuldades para o novo governo” como uma das razões para o seu afastamento.

    Na semana passada, Mantega foi anunciado como integrante do grupo técnico responsável pelo planejamento, orçamento e gestão na equipe de transição de Lula.

    Por estar inabilitado pelo TCU a exercer cargo em comissão ou função de confiança na administração pública, por punição envolvendo o caso das pedaladas fiscais no Governo Dilma, sua participação seria de forma voluntária.

    Na carta, o ex-ministro da Fazenda classifica a decisão do TCU contra ele como injusta.

    Confira a íntegra da carta:

    “São Paulo, 17 de novembro de 2022.

    Prezado Vice-presidente
    Geraldo Alckmin
    Coordenador Geral da Equipe de Transição

    Aceitei com alegria o convite para participar do Grupo de Transição, na certeza de poder dar uma contribuição para a implantação do governo democrático do presidente Lula.

    Entretanto, em face de um procedimento administrativo do TCU, que me responsabilizou indevidamente, enquanto ministro da Fazenda, por praticar a suposta postergação de despesas no ano de 2014, as chamadas pedaladas fiscais, aceitei trabalhar na Equipe como colaborador não remunerado, sem cargo público, para não contrariar a decisão que me impedia de exercer funções públicas por 8 anos.

    Mesmo assim essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo.

    Diante disso, resolvi solicitar meu afastamento da Equipe de Transição, no aguardo de decisão judicial que irá suspender os atos do TCU que me afastaram da vida pública. Estou confiante de que a justiça vai reparar esse equívoco, que manchou minha reputação.

    Agradecendo a confiança,

    Atenciosamente,

    Guido Mantega”