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  • 10.11.2021 - 11:29

    Anástácio, Gervásio, Damião e Cunha Lima votam contra o Auxílio Brasil para os pobres


    Anastácio, do PT, quer o povo na miséria Anastácio, do PT, quer o povo na miséria

    Aconteceu o que o governo esperava: por 323 votos a 172 e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (9), em segundo turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

    A votação foi iniciada na tarde da terça-feira, 9, e concluída ainda à noite. Agora, o texto passa por votação de destaques, alterações pontuais, e depois segue para o Senado, onde também precisará ser aprovado em dois turnos. Por se tratar de uma emenda à Constituição, será necessário o apoio de, no mínimo, 49 senadores. A matéria é vista como fundamental por auxiliares governistas, que apostam em um benefício social “turbinado” para melhor a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na região Nordeste, em um ano eleitoral.

    A aprovação ocorreu mesmo após os partidos de oposição reverterem uma parcela dos votos favoráveis dados ao governo no primeiro turno de votação. Na última semana, 15 dos 24 deputados do PDT votaram a favor da PEC dos Precatórios. O posicionamento majoritário da bancada causou um efeito imediato: o ex-ministro Ciro Gomes suspendeu sua pré-candidatura à Presidência da República. Horas antes da votação desta terça-feira, a Executiva Nacional do partido costurou um acordo e mudou de posição em relação à proposta. A cúpula do PSB também entrou em campo para tentar virar votos – no primeiro turno, 10 dos 32 parlamentares contrariaram a orientação da bancada.

    Da representação paraibana, votaram contra o Auxílio os deputados Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Damião Feliciano (PDT).