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  • 07.01.2022 - 07:22

    "A vacinação infantil não será obrigatória", destacou o presidente Bolsonaro durante live


    O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a vacinação infantil contra Covid-19. Durante live, o mandatário disse que “nenhum governador ou prefeito” poderá impedir crianças de 5 a 11 anos de se matricularem em escolas por falta de vacina contra o vírus. O chefe do executivo destacou que a vacinação infantil não será obrigatória.

    “A vacina [para crianças] será de forma não obrigatória. Então ninguém é obrigado e vacinar o teu filho. Se não é obrigatória, nenhum prefeito ou governador – que existem alguns aí com essa ideia – poderá impedir o garoto ou a garota de se matricular na escola por falta de vacina”, disse Bolsonaro em live.

    O chefe do executivo disse  que para aplicação das vacinas pediátricas será necessário informar os pais que a Pfizer, fabricante do imunizante, não se responsabiliza por efeitos colaterais.

    O governo federal anunciou ontem a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência, conforme foi ventilado por membros do governo durante as discussões nas últimas semanas. Mas o Ministério sugeriu que os pais procurem profissionais de saúde.

    Gazeta Brasil