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  • O legendário Michelangelo

    19/01/2014

     Um ícone da medicina pátria, reconhecido e consagrado mundialmente, o médico e cientista Ivo Pitangui não deixa aspecto menos curial ou menos brilhante, nos vários campos de sua brilhante e multifária atuação a dispensar o interesse de seus ilustrados biógrafos e de um universo de admiradores.

    Cientista, cirurgião plástico, professor, conferencista, escritor, essa a variação das muitas atividades com que conquistou esse mineiro, de índole arejada, benfazeja e aliciante um esmerado lugar entre os mais ilustres e respeitados brasileiros da atualidade.

    Desde a infância, revelando um singular interesse por complexas e fascinantes vertentes do saber, às custas de invulgar disposição para o trabalho, de uma paixão febril pela pesquisa inovadora e de uma surpreendente visão para o fenômeno da ciência médica, conquistou o médico ilustre, pela versatilidade a vida inteira cultivada, o conceito meritório que marca , até hoje, sua trajetória cientifica e profissional.

    Mas é, notadamente, na cirurgia plástica, essa ainda recente e desafiante especialidade da ciência de Hipócrates, onde deságua o afluente mais denso dos seus pendores, desenvolvendo geniais criações, com exímia mestria, habilidade e magia das mãos, de modo a ascender ao merecido grau de celebridade internacional.

    As técnicas revolucionárias e surpreendentes de Pitanguy e o seu bisturi, qual o buril de um Miguel Ângelo ou um Donatteli, desenhando, construindo ou reconstruindo órgãos do corpo humano, em benefício da estética ou da reparação humana, não apenas estabeleceram um marco precursor neste segmento da medicina brasileira, mas à luz dos seus avanços precursores aproximaram mais o homem, falível e mortal, da perfeição e, sobretudo, da semelhança divina.

    Ao contrário do imortal escultor Florentino que, soberbo, ao concluir seu Moisés, guardado hoje em relicário do Vaticano, a mais perfeita obra das artes plásticas produzida pelo engenho artístico humano, incitou o monumento inanimado a falar, Ivo Pitanguy fez milagres com as mãos com que Deus lhe ungiu, sem perder a consciência e o senso de simplicidade, da pureza e do altruísmo necessário ao engrandecimento da vida e da solidariedade humana.

    No currículo se destacam inúmeras homenagens e condecorações dos mais conceituados organismos e entidades da ciência médica nacional e internacional, porém a referencia de grande benfeitor, dedicado ao tratamento das vítimas do famoso incêndio do Gran Circo Norte-Americano

    em Niterói, o maior em recinto fechado já registrado no mundo, deu-lhe, afinal, o raro molde de grandiosos espíritos como o de Madre Tereza de Calcutá ou de um David Levingston.


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