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A Missão
24/10/2014
Qualquer que seja o vencedor desta eleição presidencial, o próximo titular terá de retomar o crescimento e impedir a explosão dos índices de inflação, missão essa, muito difícil de executar. A retomada do ritmo de crescimento brasileiro terá que passar por uma agenda completa de medidas imediatistas, objetivando fazer o país voltar a crescer e se tornar mais competitivo entre os países emergentes, ações estas que só serão complementadas com a vinda das reformas que o Brasil está aguardando há tempo.
A GRANDE TAREFA
O próximo titular precisará agir rápido na economia, para retirar o País da recessão, com metas para deter a inflação e impedir a volta do desemprego. Será necessário um choque de gestão que dê mais equilíbrio às contas públicas, promova a transparência e o resgate da credibilidade da politica, com o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Inverter o déficit, que no primeiro semestre deste ano foi o pior da história da Balança Comercial Brasileira, e redirecionar a política externa para novos mercados. No período citado o país importou mais do que exportou. Este déficit representa um fator negativo na economia de um país. São estas e outras atitudes corajosas que a sociedade espera do novo mandatário O Brasil precisa voltar a crescer independentemente de quem for eleito para governar o país nos próximos quatro anos.
DAS PROPOSTAS
Estive lendo as propostas apresentadas pelos dois candidatos e assisti quase todos os debates televisivos. Vendo as promessas inteligentes e otimistas deles, vislumbrei que no geral elas atingirão de cheio, os grandes anseios da sociedade nas áreas de educação, saúde, segurança, infraestrutura e mobilidade urbana. Se num futuro próximo essas promessas forem cumpridas, o Brasil será incluído na lista dos grandes países emergentes e do primeiro mundo. Quem viver verá!
PONTO FINAL
Estamos diante de dois fortes concorrentes. De um lado a presidente Dilma que leva uma grande vantagem por se encontrar exercendo um cargo de maior relevância. O seu ponto negativo está na insegurança de suas respostas nos debates. Do outro lado um jovem seguro e contundente nos confrontos. Apesar de não ter a força de uma máquina administrativa a seu favor tem como respaldo a herança política familiar. Neto do ex- Presidente Tancredo Neves, estadista que assumiu o governo por apenas poucos dias (15 de março até 21 de abril de 1985) quando veio a falecer. Aécio é o herdeiro direto da família.
Somos os grandes responsáveis diante desta grande escolha. Domingo vamos às urnas cientes de que faremos a coisa certa. Esperamos ansiosos, o término das eleições. Na batalha final, conheceremos o grande vencedor deste embate.
OBS: nossos artigos estão sendo publicados na Revista do Fisco-PB e no Facebook do autor.
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