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  • Trânsito caótico

    10/03/2014

     Os principais jornais e redes televisivas do país trouxeram nesta quinta feira o balanço das tragédias e acontecimentos que marcaram este carnaval (2014), quase todo relacionado a este caótico trânsito brasileiro.

    O saldo apresentado pela Policia Rodoviária Federal com apoio das polícias estaduais, nos diz que foram registrados 3.201 acidentes de trânsitos nas estradas federais, com 155 mortes e 1525 pessoas feridas. No geral 406 motoristas foram presos de ALCOOLEMIA e 1659 foram autuados por ingestão de bebidas alcoólicas. E mais, segundo relatório da Diretoria Geral da POLICIA Rodoviária Federal houve uma queda de 6%, nos acidentes nas estradas federais em relação ao ano anterior. Este fato deve-se ao aumento de mais de 9% percentuais da nossa frota nacional. Esses dados são alarmantes e nos leva crer que nossa população não está preparada para aceitar e seguir os mandamentos elencados no âmbito da legislação. A maioria desses acidentes ocorre por imprudência. Os motoristas infratores não se sentem intimidados mesmo diante da fiscalização pesada imposta pelo governo, uso de tecnologia com aplicação de radares ou outros apetrechos.. O correto seria se preocupar mais com a educação no trânsito, coisa que nossos governantes não sabem fazer.  Até que enfim, de bom alvitre, nossos legisladores criaram um instrumento legal objetivando dar um basta neste estado de insegurança que provoca grandes tragédias. O BRASIL não pode mais viver sob o signo da leniência com infrações de toda ordem, grandes e pequenas, da imprudência e do descaso com o ser humano. Não é normal, assistir diariamente à banalização da morte. Não é natural observar a deterioração acelerada da segurança em nosso País. Os incentivos fiscais para a compra do carro 1.0 proporcionou aos brasileiros de baixa renda a possibilidade de adquirir um veículo. Entretanto as vias de acesso continuam as mesmas. Isto faz o trânsito se tornar insuportável nas horas cruciais de ida e volta ao trabalho. Nos países de 1º mundo o governo investe em transporte público de tal forma que até os próprios governantes utilizam estes meios para se locomoverem. 

    A Lei Seca veio para ficar. Ela fecha o cerco de quem for flagrado dirigindo depois de beber. O infrator não pode mais se esconder do preceito constitucional de não produzir provas contra a si mesmo, recusar o bafômetro e sair incólume. Testemunha, testes clínicos e depoimentos de policiais podem agora comprovar a embriagues do motorista.  O que se vê no cotidiano é um desses malucos do volante ceifar vidas humanas. Eles precisam ser abordados e investigados na forma da lei. A Lei Seca foi um avanço, porém precisamos de medidas mais severas que leve esses homicidas a julgamento, condenação e prisão, porém ainda mais rígidas do que as que condenaram os envolvidos com o Histórico MENSALÃO.


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