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  • SOS combate às drogas

    21/07/2013

     O governo e a sociedade estão preocupados com a extensão desenfreada do seu consumo nos últimos seis anos: em 2005 o percentual era de 0.7%, já em 2011, 7.5%. Por outro lado, o consumo de cocaína na América do Sul está caindo ou se mantendo estável em diversos países (dados fornecidos pela ONU). As nossas autoridades ao invés de investir nos modelos adotados por nossos vizinhos no combate intensivo ao tráfico de drogas nas nossas barreiras e com leis mais severas, no entanto, esses números vêm apenas a trazer a oportunidade por parte do Governo de mais uma de tantas “bolsas” (crack, presídio, família, etc.), objetivando solucionar esse grave problema, mas que de fato vem apenas a trazer um efeito paliativo que não garante em nada o tratamento do dependente químico, tampouco do controle na disseminação dessa droga para novos usuários.

     

     

    Do auxílio do Governo

     

     

    As “AJUDAS”, dadas pelo governo às classes menos favorecidas não atingem o objetivo que seria tirá-los da miséria em que vivem. Incentivam aqueles que recebem a se acomodarem e não procurarem um futuro melhor.

     

    O problema está na base: pais irresponsáveis que colocam filhos no mundo sem a menor estrutura para criá-los.

     

     

     

    Das drogas

     

     

    Não precisa ir muito longe. Na orla de Tambaú, por exemplo, podemos observar várias crianças consumindo drogas sem a menor cerimônia a plena luz do dia. As drogas são apresentadas muitas vezes pelos próprios pais, que deveriam ser espelhos para os seus filhos. Iniciam com a cola de sapateiro com a desculpa de enganar a fome e a miséria que os cercam. Deste ponto para o crack e outras drogas mais pesadas é um piscar de olhos. A esta altura eles fazem qualquer coisa para alimentar o vício, isto é, subtraem objetos da sua própria casa para vender, furtam e até matam para adquirir drogas adentrando de vez no submundo do crime.

     

    O governo de São Paulo vem adotando o tratamento compulsório. Não sei até que ponto pode ser positivo. Acredito que se o drogado não tiver interesse em mudar de vida não adianta nada, o esforço tem que ser das duas partes. Por outro lado, só há traficante se existir o viciado: um depende do outro nessa simbiose fatal!

     

     

     

    Solução

     

     

    Onde o governo poderia atacar? A escola em tempo integral poderia ser o caminho. Em um turno a criança teria aula da grade curricular e no outro aprenderia artes e os maiores escolheriam uma profissão a seguir. Aos 18 anos, além do ensino básico ele estaria pronto para ser absorvido pelo mercado de trabalho.

     

    Isto não é ficção, é falta de vontade política de nossos governantes eleitos, que insistem na política do “pão e circo”.

     

     

     

     

    José Neurion Gomes

     

    Auditor Fiscal Aposentado Da Secretaria Das Finanças


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