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  • Sem perspectivas de mudanças

    06/02/2017

     Estamos no ano novo. Podemos, de antemão, fazer um prognóstico do que será o ano 2017, em relação ao ano pretérito.
    Continuamos com o mesmo governo sem novas expectativas. A crise crescendo, e o governo lutando com todas as suas forças para saná-las. Para tanto, enviou ao Congresso Nacional as reformas da Previdência Social, dos Gastos Públicos (PEC-55), do Ensino Médio, a Trabalhista, e inúmeros projetos de arranjos objetivando frear a alta de desemprego, baixar taxa de juros extorsivos e a alta da carga tributaria, sem sucesso. Muitas dessas reformas são taxadas de impopulares, por atingirem em cheio o bolso do trabalhador, que termina pagando pelas irresponsabilidades do governo, daí a insatisfação popular que reivindicam através de protestos. 
    A VOLTA DAS MANIFESTAÇÕES DE RUAS
    Entidades, sindicatos, movimentos sociais e a população, já começaram a se movimentar, protestando essas medidas do governo que poderão se estender ao longo do ano. São protestos de ruas, bloqueios de vias, interdição de prédios públicos, boicotes e rebeliões. Pretendem assim chamar a atenção das autoridades para uma reflexão sobre a insatisfação popular, exigindo melhores condições de vida, oferta de trabalho, criação de novos empregos para compensar o número de pessoas que estão desempregadas. Segundo dados do IBGE, o desemprego está em 11,96%, índice este referente ao trimestre encerrado em novembro de 2016 com 12,1 milhões de pessoas nesta situação. Esses dados devem ter sido alterados, pois diariamente pessoas entram na fila dos desempregados neste país. Este fato nos preocupa, pois a marcha lenta e a incerteza global da economia onde seu crescimento continua decepcionante, nos leva a crer, que o risco de uma agitação social, vem aumentando cada dia pelo mundo, principalmente no Brasil, com reflexo nesse índice alarmante que alimenta mais o mal-estar na população.
    A VOLTA DO RECESSO
    Vislumbro que o país não pode parar. Devemos seguir em frente, sair dessa inércia tirando-o de uma das maiores crises de sua história. Podemos citar alguns itens desses entraves: a inflação, o desemprego, juros extorsivos, a carga tributária, considerada uma das maiores do mundo e outros.
    No retorno deste recesso, espera-se que o poder Legislativo analise com urgência as reformas advindas do poder executivo, na expectativa que outras advirão como a esperada Reforma Tributária que é o objetivo de Temer consolidá-la ainda no seu governo. 
    No poder judiciário, vamos aguardar a nomeação do novo ministro pela presidente do STF Carmem Lúcia, que ocupará a vaga deixada pele ex-ministro Teori Zavasck, falecido recentemente em acidente aéreo. Teori era o relator da Operação Lava Jato. Os processos que vinham sido analisados por ele, da delação premiada de 77 executivos da Empreiteira Odebrecht, ao que nos parece, ficarão nas mãos do novo ministro indicado por Temer que possa demorar muito tempo. Por isso o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF urgência na decisão sobre a escolha do relator das ações da Operação Lava Jato no objetivo que as investigações não sejam prejudicadas.
    PONTO FINAL
    O terremoto da Odebrecht ainda não atingiu pináculo da escala richt, e o planalto já se prepara para tremer de novo, mormente agora com a explosão da bomba que os envolvidos nos escândalos estavam esperando. Saibam que ‘Teori morreu, mas a Lavo Jato não’.
    JOSENEURIONGOMES-AUDITOR FISCAL APOSEBTADOPB
    CONTATOS: joseneuriongomes @
    outlook.com


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