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  • É hora de apertar o cinto

    09/11/2016

     Agora são mais constantes as manifestações populares de grupos de oposição a Temer. Ativistas dos partidos contrários ao governo estão invadindo as ruas e praças com bandeiras e faixas com os dizeres: “Fora Temer e não a PEC 241” referente aos gastos públicos. Não é de se estranhar as atitudes desses ativistas quando se sabe que os petistas foram contra a Assembleia Constituinte que elaborou a Constituição Federal de 1988, contrário ao Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. No momento estão dispostos a liderar qualquer movimento que seja de interesse nacional, quando sabemos que eles deixaram o governo literalmente falido , com um rombo gigantesco. Para sairmos dessa crise a equipe econômica está elaborando medidas tentando salvar o país de uma situação nunca vista. Uma dela, a PEC 241 que reduz os gastos do governo,   já foi aprovado em dois turnos na Câmara Federal e encaminhada ao Congresso Nacional para ser analisada. O relatório do Senador Eunice Oliveira (PMDB) foi lido na Comissão Constitucional de Justiça (CCJ) do Senado, mantendo todos os pontos aprovados na Câmara Federal. A votação está prevista para esta quarta-feira e promete ser uma sessão tumultuada devido à pressão dos partidos de oposição, contrários ao projeto do governo.

    PONTO DE VISTA

    Para um bom entendedor o problema crucial do Brasil é o descontrole dos gastos públicos. É elementar o controle como forma de fazer saber seus compromissos no orçamento cada mês. Esta regra é essencial para os chefes de família, em relação às despesas domésticas. Se extrapolar  a saída é recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, bancos ou agiotagem. É o famoso caminho sem volta. O governo está nesta situação. Sem querer entrar no mérito da questão, a princípio acho salutar a aprovação da lei citada, para colocar a casa em ordem e a economia voltar a crescer. É o sonho deste governo bem intencionado e da própria sociedade que está sofrendo com o desemprego, alta da inflação, juros altíssimos e a economia em frangalhos. Com o descontrole da má gestão, não está sobrando recursos para investimentos, então a fórmula para sairmos do atoleiro é o governo limitar seus gastos. O Brasil precisa dar uma virada nessa página melancólica de sua história. A ex-presidente Dilma pregava que o dinheiro público não tinha limites. Usava verbas do estado de acordo com as suas conveniências, bancando farras estatais, distribuindo concessões e incentivos sem planejamento. Os recursos se tornaram escassos e a saída foi praticar as ilegais pedaladas fiscais que teve como consequência a sua destituição do cargo e deixou o país na miséria.

    PONTO FINAL

    Concluo citando o provérbio português: “De onde se tira e não se bota, chega-se logo ao fundo do poço”. Esta máxima, que é um alerta, ouvi muitas vezes do meu velho pai e a utilizo nas horas de equalizar as minhas despesas, gastando sempre dentro do meu salário de funcionário público.

    JOSE NEURION GOMES

    CONTATOS: joseneuriongomes@outlook.com        


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