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Caça ao eleitor
04/08/2016
Terminado o prazo dado pela Justiça Eleitoral (5 de agosto) para os partidos realizarem as suas convenções partidárias, momento em que são escolhido os candidatos que disputarão as eleições de 2 de outubro próximo, ninguém mais poderá se apresentar para a disputa. Aqui em João Pessoa foram escolhidos para prefeito os nomes de Luciano Cartaxo(PSD) no caso reeleição, Cida Ramos(PSB), Wilson Filho(PTB), Charliton Machado(PT) e Vitor Hugo(PSOL).
Foi dada a largada da corrida eleitoral. No momento os candidatos se apresentam as lideranças pedindo apoio a sua candidatura. A partir dia 16 de agosto, segundo a Lei Eleitoral nº 9.504/97, os candidatos estão liberados para pedir votos e divulgar o seu número de campanha. Começa então, o corpo a corpo do candidato com o eleitor, indo ao seu encontro ou através dos meios de comunicação, como rádio, televisão e comícios.
Nestas eleições municipais os candidatos devem ter a preocupação com os ditames da Lei Eleitoral nº 13.165/2015, que trouxe significativas modificações no processo eleitoral. Entre elas podemos citar a proibição de doações de pessoas jurídicas e a definição dos limites máximos de custos de campanhas fixados para todos os municípios brasileiros. Para ter uma ideia, num município com 10.000 eleitores o candidato a prefeito só poderá gastar R$ 100.000 e o vereador R$10.000. Essas e outras normas ali elencadas reformularão a dinâmica de custeios, evitando campanhas milionárias que aconteceram no passado, dando um grande passo para pelo menos ser igualitária nesta campanha. Diante de tal limite os candidatos reduzirão bastante o gasto da campanha, e provavelmente não vão admitir ou credenciar expoentes marqueteiros da política. No sobe e desce das pesquisas, o trabalho deste profissional nos bastidores é determinante na avaliação e decisão do eleitorado. Realmente este produto é indispensável numa campanha, mas os candidatos vão ter que fazer a campanha dentro do que reza a lei.
Há de se alertar aos nobres candidatos que se abstenham de cair na tentação de fazer promessas mirabolantes que não possam ser cumpridas. O povo hoje está bem informado, consciente, experiente e desconfiado dos políticos pelos seus atos e fatos ilícitos que atingiram em cheio os brios do eleitor. Hoje com os recursos da televisão, da imprensa e outras mídias, existe a facilidade de se ter acesso às condições do candidato de sua preferencia e das propostas que o credencia a postular o voto. No caso, espera-se proposituras concretas e de credibilidade. Os meios de comunicação são fontes perene de informações. O eleitor do passado não contava com estes recursos. Qualquer pessoa hoje pode saber se seu candidato tem ficha suja ou se está envolvido em alguma falcatrua, o que não acontecia antigamente.
PONTO DE VISTA
Vamos nos preparar para uma decisão final acertada, sabendo que o destino do nosso país está em nossas mãos, com uma arma poderosa em punho o “Voto”.
JOSE NEURION GOMES
Contato: joseneuriongomes@outlook.com
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