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  • Mudança de partidos

    12/05/2016

     Antes mesmo das realizações municipais do corrente ano, começaram as promessas e as traições de nossos parlamentares com seus eleitores. A maioria vota no candidato cujo partido ofereça propostas que melhor se adeque os anseios da sociedade. Mas nossos parlamentares não agem bem assim. A promulgação do Projeto de Emenda que ampara a troca de partidos sem perder a fidelidade partidária  resultou na redução das bancadas, nas Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais em quase todo o território nacional. Ela foi prevista no Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 91/2016, promulgada pelo Congresso Nacional, que criou uma “janela” dando oportunidade aos candidatos mudar de partido.  Foi dado o prazo de 30 dias para que os políticos migrassem de um partido para outro sem a perda de seu mandato, fato que só é permitido na forma estabelecida na resolução do Superior Tribunal Eleitoral (STE) Nº 22.610/2007, tendo o prazo expirado no dia 19 de março do ano em curso.                                                                                 

    Houve uma emigração em massa de parlamentares como se houvesse uma revoada de pássaros procurando  ninho para sua  nova  moradia,  pensando mais nas vantagens que este  novo ninho tinha a lhes oferecer. 

    No momento não é fácil diagnosticar quem perdeu mais filiados se foi a oposição ou se foi o governo. Só sabemos que a fragmentação foi geral. Em meio à crise a Câmara Federal registrou a maior troca-troca de legenda partidária. Para tanto os partidos representados na Câmara dos deputados já estão definindo a divisão entre as legendas das presidências das comissões. Esta escolha leva em consideração o tamanho atual de cada bancada, após a troca de partidos.

    PONTO FINAL

    Mesmo respaldada no PEC citado, considero como traição ao eleitor a mudança de partido de nossos políticos. Antes eles se filiavam a um partido de sua escolha e lutavam com amor e coragem pela sua sobrevivência.  Não havia essa migração predatória dos dias de hoje. A história narra, sem aqui citar nomes, de grandes vultos da política nacional, inclusive na Paraíba, que não mudavam de partidos. Era na época em que havia ética e moral na política brasileira. Velhos tempos!


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