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  • Opinião

    13/04/2016

    Estamos convivendo sempre com duas figuras inusitadas do nosso futebol: o juiz e o técnico. O primeiro, o juiz, com sua autoridade impar do inicio até o término do jogo, é o responsável pelo desfecho da partida. Durante o jogo, anula e invalida gols. Deixa de marcar impedimentos e faltas. Para os indisciplinados mostra cartões vermelhos e amarelos, chegando expulsa-los de campo. Em contra partida nas arquibancadas estão os torcedores que não aceitam as decisões do juiz, mormente quando seu time está perdendo. Ai começam os impropérios e insultos, chegando ao ponto de chama-lo de “ladrão”,  sem contar com os xingamentos para sua mãe, que aquela hora   está em casa rezando para o final da partida. A outra figura é o técnico. A função deste segundo é escalar o time ou a seleção com a responsabilidade de preparar a equipe para ganhar o jogo. Quem não se lembra da Copa do Mundo de 2014 quando numa terça feira, 08 de julho, o Brasil foi atropelado pela Alemanha, no Mineirão, por 7X1? Foi a maior goleada da história. O Capitão Dunga, capitão da seleção naquela ocasião, quase foi crucificado. Para os torcedores o técnico bom é aquele que é seu time sai sempre vitorioso. Como os amantes do futebol, temos também os curiosos da politica.  São aqueles que se acham entendidos no assunto.  No momento em que o país está passando por uma crise politica e jurídica, com os pedidos de Impeachment de Dilma e a cassação do presidente da câmara federal Eduardo Cunha e as demandas jurídicas emanadas s pelo Supremo Tribunal Federal (STF) muitas são as opiniões dos apaixonados pelo assunto. Encontramos estas figuras nas reuniões das redes sociais, nas filas de banco, supermercados, coletivos e nos consultórios médicos, atirando sua verbosidade para todos os lados, com temas  como o Mensalão, Petrolão (Petrobras) e o mais famoso de todos a operação “Lava Jato”, que já mandou muitos peixes graúdos para o xadrez.

    Eles se encontram também nas manifestações que se realizam em todo território brasileiro, alertando as autoridades constituídas da situação econômica- financeira que a nação passa nos últimos tempos face esta crise politica sem fim que esta deixando o povo sem esperança, sem um caminho certo a trilhar, como um trem descarrilado.

    Enquanto isso, esse mesmo povo, fica na obrigação de pagar seus impostos. Traumatiza-se e sofre de não poder fazer nada frente a seus compromissos, porque às vezes está desempregado. Fica de soslaio vendo seu dinheiro sair pelo ralo para alimentar essa maldita corrupção, quando deveria ter sido direcionado, através de propostas para a Saúde, Educação, Segurança e outros pontos cruciais, resolvendo  as ações  desastrosas do governo.

    FINAL

    Analiso que nos dois casos o que o brasileiro está precisando é de pessoas sérias, que estejam comprometidas com a moralidade com a legalidade.  Tanto no futebol quanto na política encontramos pessoas que se vendem a qualquer preço. Está é a minha opinião.


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