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  • O que esperar de 2016?

    07/01/2016

                Todo final de ano gosto de escrever um artigo falando sobre a prospectiva do que está se findando e perspectiva do que se avizinha. Hoje não discorrerei do ano 2015 que para mim e quase toda nação brasileira foi desastroso e certamente não deixará saudades.

    Vamos 2016. Após recesso do judiciário e o do poder legislativo, é chegada a hora de colocar uma agenda para 2016.  Já é consenso geral que o país não pode parar, com a presidente ou não no poder, devemos seguir em frente, sair dessa inercia tirando-o de uma das maiores crises de sua historia. Podemos citar alguns itens desses entraves: a inflação de dois dígitos, o desemprego, a carga tributária maior do mundo, o aumento de preço de bens consumo, a crise endêmica na saúde com o surto do Zica, vírus causado por um mosquito. Este último já deveria ter sido erradicado se tivéssemos adotado políticas públicas adequadas. Para 2016 o Brasil precisa mudar, sob pena de comprometer o futuro de nossas gerações.  Elas vão pagar a conta da irresponsabilidade fiscal das contas públicas, da paralisia e do desgoverno. Diante de tamanho desmando o governo ainda vem tentando a todo custo, se manter no poder após paralisar o País com esta crise que além de politica e econômica, é de confiança, credibilidade e expectativas.

     

    FATO NOVO

     

    Os partidos de oposição capitaneados pelo PSDB, diga-se o ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, estão desacreditados com o rumo do processo de impeachment que envolve a presidente Dilma Rousseff. Como é do conhecimento de todos, os magistrados que compõem o STF depois de uma decisão polêmica, foram acusados de invadir a competência do Poder Legislativo, baseado em interpretações controversas da Constituição Federal mudando os ritos do processo já definidos pela Câmara Federal. Segundo o jurista Miguel Reale Jr. “o Supremo não está contente em julgar e muito menos legislar” Esse posicionamento trouxe novo folego a Dilma que praticamente a decisão ficou postergada para depois do recesso regimental de um jogo mal começado. O novo passo da oposição é a espera da decisão do Superior Tribunal Eleitoral (STE). A presidente e seu vice Michel Temer, são alvos de ações naquele tribunal eleitoral. Os tucanos acusam a campanha vitoriosa de 2014 de abuso econômico e político e de custear despesas eleitoreiras com dinheiro desviado da Petrobras. Existem outras ações e uma delas pede que seja apurado as irregularidades, como propaganda eleitoral em período vedado por lei e ocultação de dados socioeconômicos negativos. Estas e outras só serão retomadas a partir de 1º de janeiro com o fim das férias do judiciário. Para obter êxito no TSE, a oposição conta com a ação incisiva dos votos de dois magistrados: Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que têm adotado uma linha independente.

     

    CONCLUSÃO

     

    Vamos ter paciência e esperar um novo governo, que este aí já está se ultimando e de uma forma trágica, apesar de ironicamente ainda se encontrar praticamente no início. A Dilma fez retroceder mais duas décadas de conquistas econômicas e sociais, atingindo frontalmente a  credibilidade do nosso país, perante as grandes nações internacionais. Ano novo, vida nova e novas perspectivas. Esperamos que o bom senso seja uma constante e que a decisão tomada seja a melhor para todos os brasileiros. 


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