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  • A incerteza do amanhã

    18/10/2015

              Já está registrado nos anais da política brasileira, que a Presidente Dilma Rousseff é uma das mais odiadas, inoperante, incompetente e impopular de todos os tempos. Chegou ao limite da população ir ás ruas em manifestações, pedindo o seu afastamento do poder.

    O início de tudo se deu quando, depois da posse do segundo mandato, começaram aparecer medidas abusivas e desagradáveis atingindo os trabalhadores, como as perdas de vantagens conquistadas ao longo do tempo. Começando pelo Ajuste Fiscal que altera vários benefícios na área da previdência social.  Outro setor atingido foi as obras sociais que sofreram um corte brutal, nos Programas Bolsa Família,  

     Minha Casa Minha Vida, na Saúde, na Educação e outros, sem falar no aumento abusivos dos  combustíveis e da energia elétrica.

    Agora, para suprir o déficit orçamentário de 40 bilhões que mandou para o Congresso, veio à ideia absurda de criar mais impostos, querendo ressuscitar a Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF), conhecida como o imposto do cheque. Para uma sociedade exaurida, vítima de uma carga tributaria exorbitante, seria uma covardia mais este encargo, tributo que não é destinado a oferecer melhores condições de vida para a população.

     

    MÁ GESTÃO

     

    Nossa mandataria se perde numa gestão temerária, confusa e hesitante cercada por corrupção e mentiras. Vive hoje acuada no Palácio do Planalto acusada por pedaladas fiscais, estelionato eleitoral e doações ilegais na campanha eleitoral. Nos corredores do poder em Brasília, no Congresso, no meio empresarial, entre economistas, juristas, parlamentares e mesmo  entre membros do governo, não se fala em outra coisa que não seja o desejo de todos  pelo afastamento da presidente. Parece que a crise não tem fim diante do rebaixamento da nota de risco do Brasil. O país perdeu o selo de bom pagador e os brasileiros que em outros tempos a defendiam, hoje se manifestam contrário a sua permanência no governo. No parlamento um bloco suprapartidário quer iniciar o processo ainda este mês de outubro.

     

    A DECISÃO

     

    Com as contas rejeitadas pelo Superior Tribunal Federal (STF) referente ao exercício de 2014 por unanimidade (8X0), a Suprema Corte concluiu que o governo cometeu irregularidades na gestão naquele exercício, melhorando artificialmente o resultado do orçamento. O relator Ministro Augusto Nardes, disse que, somando as irregularidades praticadas pelo governo, conhecidas como pedaladas fiscais, chegamos a um montante de 106 Bilhões.  O Ministro fechou seu relatório criticando o governo pela falta de transparência e que as suas ações caracterizaram “um cenário de desgovernança fiscal”. Agora é a vez do Congresso Nacional. O parecer do TCU foi entregue no Senado Federal na semana passada e seguiu para a Secretaria Geral da Mesa que será analisado pela Comissão Mista do Orçamento (CMO), após o que  obedecerá a os tramites legais na forma regimental.

     

    CONCLUSÃO

     

    Cabe agora a decisão do Plenário do Congresso Nacional. O governo sabendo que não tem sustentação política entre os partidos que o apoiam, devido às últimas derrotas sofridas e sem o menor escrúpulo fez uma cartada derradeira para se manter no poder. Criou no Palácio do Planalto um balcão improvisado para negociatas. Ofereceu ao PMDB sete ministérios e cargos para alguns lideres secundários que aceitaram movidos muito mais por interesses pessoais. Porém, a estratégia não garante a fidelidade do maior partido político. Não é dos melhores o clima entre alguns membros do partido e o governo federal, tanto assim que o vice-presidente da república Michel Temer, quanto Renan Calheiros presidente do congresso e ainda Eduardo Cunha da câmara federal, todos eles peemedebistas se abstiveram em indicar nomes para os ministérios. Nesse clima o partido já discute deixar o governo. O rompimento pode acontecer no dia 15 de novembro quando se realizará o seu congresso nacional. Por outro lado a direção nacional petista, não consegue conter a debandada de lideres e militantes. Mais de 300 filiados, dois senadores e muitos prefeitos, devem deixar a sigla nas próximas semanas. Aqui em João Pessoa, o prefeito Luciano Cartaxo foi para o PDS do deputado federal Romulo Gouveia, começando assim o êxodo petista.

    Diante desses fatos fica difícil mensurar a real situação da nossa presidente.


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