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  • A crise instaurada

    14/08/2015

     É fato notório na Imprensa brasileira e internacional a queda inevitável de Dilma do cargo de Presidente da Republica, Pesa sobre ela alguns fatores que a desgastaram durante todo seu mandato de presidente que não foi concluso. Só sabemos que seu governo enfrenta uma das piores crises pós-redemocratização. Além dos escândalos que aparecem quase que diariamente, tudo no seu governo vai mal, partindo da economia, arrojo salarial, desemprego, inflação galopante, juros e uma carga tributaria altíssima. Segundo alguns analistas e cientistas políticos, a crise do governo Dilma, é mais grave que a do governo de Fernando de Melo em1992, que por muito menos sofreu  um processo de impeachment. Pesa contra ela uma rejeição de 7,1%, (IBOPE) uma debandada de partidos que lhes dão sustentação no Congresso Nacional e muitos parlamentares. Até mesmo os petistas não estão seguindo sua cartilha. A prova deste fato é as muitas matérias do governo serem rejeitadas por não ter maioria.  Outro episódio que chamou atenção de todos nós foi o caso do Presidente da Câmara Federal, o Deputado Eduardo Cunha, ao anunciar o rompimento com o governo. Lamentou que o Palácio do Planalto fosse omisso perante as ações do juiz Sergio Moro no caso da Operação Lava Jato. Segundo denuncia o Deputado teria recebido propina de R$5.000,00 milhões. Magoado com o tratamento que lhe foi dado ele antecipou, na oportunidade, que não pouparia esforços para colocar na pauta do Legislativo o impeachment de Dilma Rousseff.

    Quase como vingança o Presidente da Casa começou agilizar as matérias recebidas, apreciando 12 pedidos acatados pela Mesa Diretora sobre o assunto. Foi criada a CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) sendo o mesmo arrasador para o governo. Há quem diga que os estragos serão maiores que do Petrolão.

     

    JOGO SUJO

     

    Indiferente a qualquer crise e tentando salvar seu mandato Dilma escancarou de vez a prática do toma-la de cá, prática que é a marca do seu governo, doando benesses aos parlamentares, cooptando-os para sua causa maior, ou seja, a sua permanência no poder. Está prevista a liberação de um bilhão de reais, em forma de emenda de parlamentares para projetos que serão distribuídos em seus currais eleitorais, além de distribuição de 200 cargos comissionados para os estados já pensando nas eleições nas municipais de 2016. Esta medida de fisiologismo sem escrúpulos é um acinte ao povo brasileiro que vem sofrendo na pele as consequências do desastre instaurado por este governo do PT, partido hoje que virou sinônimo de corrupção.

     

    PONTO FINAL

     

    Já começa a se desenhar as condições para o impeachment da presidente. As pedaladas fiscais, o caixa dois, o dinheiro ilícito através da improbidade administrativa, o abuso de poder econômico, a falsidade ideológica, as contribuições ilegais para a campanha, as pressões indevidas ao judiciário e outros podem levar ao processo de afastamento da Dilma. Notamos que a população brasileira está muita calada, quem sabe esperando alguma surpresa que o mês de agosto costuma oferecer, diz a história. Vamos aguardar o dia 16 de agosto, próximo domingo, as manifestações que se farão em todo Brasil pelo seu impeachment, torcendo para que muitos vão as ruas expressar seu repúdio ao caos em que nos encontramos. Torcemos para que se repita o espetáculo de rara beleza que presenciamos alguns anos atrás quando do impeachment do ex-presidente Collor de Melo, onde os manifestantes pintaram seus rostos expressando o seu patriotismo. Hoje estamos precisando mais uma vez da força da população para pressionar nossos congressistas. Estamos todos cansados da imoralidade que reina no Brasil, quando se sabe, que a presidente perdeu a governabilidade: não tem projeto, não tem base no congresso nacional nem apoio da opinião pública.

     

    Contatos: joseneuriongomes@outlook.com


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