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  • De volta às origens

    13/07/2015

     

    O Partido dos Trabalhadores (PT) atualmente é um dos maiores partidos brasileiros. Sua historia remonta aos movimentos das diretas já em fins de 1970/e inicio de 1980, que lutava pelo retorno das eleições para todos os níveis ( presidente, governador e prefeito) época que o País estava no regime militar. Sua liderança sempre esteve ligada ao nordestino e metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva, líder sindical eleito para presidente da república no ano de 2002. O brasileiro apostou todas as fichas em um candidato a  presidente oriundo das classes humildes da população com esperança de  se fazer mudanças econômicas e políticas sociais. Foi eleito, porém a sua gestão não foi o se que se esperava. Na pratica pouca mudanças foram realizadas. O  programa Fome Zero foi um fiasco, a bolsa família que visava distribuir renda para a famílias carentes das regiões, ainda persiste no governo da Dilma, mas  é muito criticado. Deixou como herança do seu governo o famoso escândalo do mensalão, que consistia num pagamento mensal feito por lideres petistas a parlamentares,  que aprovassem os projetos do governo. Assim, entre trancos e barrancos foi reeleito em 2006 e ainda fez sua sucessora Dilma Rousseff em 2010.

    Agora o partido esta passando por agruras com este governo desastroso da Dilma onde o Brasil passa por uma das maiores crises econômicas de sua historia, fruto dos desmandos de sua gestão ligada pela inercia, corrupção erros descomunais; é um país que vive um período delicado de apreensão e desencanto no qual as lideranças governistas tentam construir uma realidade fantasiosa sem mostrar os meios para sairmos da crise a que fomos submetidos.

     

    MUDANÇAS JÁ

     

    Os 27 diretórios regionais do PT no final do mês passado reunidos em São Paulo, divulgaram um manifesto em que defendem a volta do partido as origens, alegando que o partido se distanciou das bases e pedem mais consistência política e ideológica às militâncias e recomendam se afastar do pragmatismo nocivo como condições de atingir os objetivos estratégicos, enfatizando que o partido errou ao se afastar da democracia participativa e que quer o partido sintonizado com dia a dia dos trabalhadores, “pois só assim será possível construir nova forma de democracia cujas raízes estejam nas origens de base da sociedade cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias”. Diz ainda o manifesto: “Articular uma ampla frente de partidos e setores progressivos, centrais sindicais e manifestos sociais, unificados em torno de uma plataforma de mudança cujo cerne sejam os direitos dos trabalhadores”.

     

    OPINIÃO

     

    O PT precisa mudar objetivando sua própria sobrevivência. Um partido que se distanciou de suas bases, dos princípios étnicos e seus ideais esta assistindo hoje, de camarote a debandada de ilustres estrelas de seu plantel onde podemos citar Fernando Gabeira, Heloisa Helena, Eduardo e Marta Suplici, Cristóvão Buarque e outros. Hoje o partido se encontra numa encruzilhada, ao mesmo tempo em que precisa dar sustentação ao segundo mandato da Dilma cujo fracasso pode jogar por terra suas retenções eleitorais em 2018.

     

    Joseneuriongomes@outlook


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