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  • Ajuste Fiscal

    02/04/2015

     O governo pretende ajustar suas contas o mais rápido possível, e para tanto enviou ao Congresso Nacional um pacote desastroso de medidas, chamado de AJUSTE FISCAL, que atinge diretamente o bolso do sofrido povo brasileiro. Seu objetivo é ampliar impostos, cortar benefícios trabalhistas e acabar com algumas isenções concedidas, na tentativa de cobrir o rombo das contas públicas. Ao receber o Ministério da Fazenda o banqueiro JOAQUIM LEVY, que assumiu a pasta no lugar do ex-ministro Mantega, soube antecipadamente que a presidente estava disposta a implantar seu plano diabólico. O novo ministro é um especialista em cortar despesas e aumentar impostos.  Sua meta é obter um superávit primário da ordem de R$ 66,3 bilhões, algo como 1,2% do PIB.  Com todas estas medidas o governo terá conseguido um aumento na arrecadação da ordem de R$ 45 bilhões, caso o Congresso as aprove. Para atingir esse objetivo, o governo federal deverá arrecadar mais impostos e cortar seus custos pela raiz.

     

    OS IMPOSTOS

     

                O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) acaba com a farra dos carros 1.0, dos FLEX e dos produtos da linha branca, todos agora passam a ser tributados normalmente. A medida atinge também os atacadistas da linha de cosméticos. Eles terão que pagar o IPI, imposto que só era pago na indústria. No Imposto de Renda o governo vetou o reajuste da tabela em 6.5%, o percentual ficou em 4.5%. Na pratica, quem ganha menores salários terá que pagar mais IR, atingindo os trabalhadores de baixa renda. As maldades não ficaram por aí. O PIS/COFINS para produtos importados vão ter as alíquotas aumentadas de 9,25% para 11,75%. As compras destes itens devem ficar mais caras. O PIS/COFINS e (CIDE) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre os combustíveis deve gerar um aumento de R$ 0,22 (vinte e dois centavos) sobre o litro da gasolina e R$ 0,15 (quinze centavos) para o valor do diesel na refinaria. O pacote também atinge o crédito para pessoas físicas. O Imposto sobre Obrigações Financeiras (IOF) passa de 1,5% para 3%. As compras dos itens internacionais ficarão mais caras para as pessoas que viajarem ou fizerem qualquer transação que envolva o dólar.

     

    OS CORTES DO GOVERNO

     

    Os cortes do governo começaram com a edição pela presidente Dilma das medidas provisórias Nºs664/ 665, que tratam das novas regras de acesso aos benefícios previdenciários. Com essa medida os trabalhadores perderam vitórias, há décadas conquistadas, com muito esforço. 

     

    PARTE FINAL

     

                 Depois de passadas as eleições, o Brasil caiu na bancarrota e os estados brasileiros, quase todos quebrados, estão utilizando as mesmas atitudes do governo federal, aplicando o que o povo está chamando de DILMALDADES com a população. Na Paraíba, o Governador Ricardo Coutinho concedeu um percentual de 1% de aumento no contra cheque dos seus servidores. O Prefeito da Capital Luciano Cartaxo, realizou uma reforma administrativa, extinguindo cargos de confiança e demitindo milhares de servidores do seu quadro funcional. Diante de tantas mudanças houve também uma retração no comércio, as pessoas estão mais contidas na hora de comprar. A consequência imediata deste recuo é percebida na queda do ICMS. A situação é mesmo caótica.

     

     

    JOSE NEURION GOMES - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais

    Contatos: joseneuriongomes@outlook.com


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