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  • A decepção do eleitor

    01/04/2015

     Antes mesmo de receber a segunda faixa presidencial da reeleição, a presidente Dilma Rousseff começou a aplicar medidas contraditórias àquelas prometidas durante a campanha, nas costas dos sofridos trabalhadores brasileiros.  Uma de suas promessas seria a proteção de todos os direitos trabalhistas conquistados. Eles seriam intocáveis e com a perspectiva de uma melhora durante toda sua gestão. O jogo sujo mal começara e no dia 30 de novembro de 2014 Dilma editou as medidas provisórias nº 664 e 665 que, entre outros assuntos determinam novas regras para acesso a benefícios do INSS como, por exemplo, abono salarial, seguro desemprego e auxilio doença. Confira abaixo alguns pontos que integra as maldosas MPS:

     

    ABONO SALARIAL: ANTES quem trabalhava um mês durante o ano com até dois salários mínimos recebia um salário como abono. AGORA é preciso de uma carência de seis meses de trabalho ininterruptos e o pagamento passa ser proporcional ao tempo trabalhado.

     

    SEGURO DESEMPREGO: ANTES a carência era de seis meses de trabalho. AGORA a carência é de 18 meses na primeira solicitação, 12 meses na segunda e seis meses a partir da terceira.

     

    AUXILIO DOENÇA: ANTES o beneficio correspondia a 91% do salário do segurado, limitado ao teto do INSS. Além disso, as empesas arcavam com o custo de 15 dias do afastamento do empregado e após este tempo ele ficaria por conta do INSS. AGORA o teto é a média das últimas 12 contribuições e as empresas arcam com o custo de 30 dias de salário passando em seguida a responsabilidade para o INSS.

     

                   NOVIDADES

     

    Essa e outras medidas faz parte do Ajuste Fiscal que o governo está negociando com o Parlamento, que tem como objetivo cortar os gastos obrigatórios do governo Mas no momento o clima é desfavorável ao governo. A Presidente quer cortar despesas e ao mesmo tempo punir os brasileiros com aumento de imposto e decisões que afeta até benefícios e conquistas trabalhistas adquiridas há décadas. Os parlamentares enxergam uma população indignada, revoltada por não estar recebendo o prometido e tendo que pagar o preço de uma administração desastrosa. O remédio tem sido muito amargo para a população. Até a base aliada não está disposta a enfrentar esse degaste. O próprio PT faz protestos reclamando medidas impopulares. O governo está mergulhado até o pescoço nesse que é o maior escândalo da República (O PETROLÃO), onde vários ex-ministros, colaboradores e aliados estão entre os investigados. E mais, a pesquisa sinaliza uma impopularidade recorde da presidente em m torno de 7% pontos percentuais.

     

                FINAL

     

    Há de se perguntar! Até que ponto um grau de desaprovação de um governo, reflete a mobilização de uma sociedade por mudanças?

    Contatos: joseneuriongomes@outlook.com


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