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  • Público indiferente - é o pior comportamento

    17/02/2016

    Reprise da publicação do Blog Teixeira PB Agora, por Vitinho Galdino, dia 24.01.2016: “Faltam mais de duas mil pessoas fazer o cadastramento Biométrico em Teixeira. Prazo está acabando.” “Dentre os municípios Teixeira é um dos que o processo de cadastramento está em andamento, mas conforme o site do TRE, cerca de 2.323 eleitores não fizeram o cadastramento”. “A Biometria tem a expectativa de atingir um eleitorado de aproximadamente 10.486 pessoas no município.” “Segundo informações do site: tre-pb.jus.br o cadastramento que iniciou-se no dia 01/07/2015, encerra-se no dia 28/01/2016 já atendeu 8.889 eleitores.” Foi prorrogado! Atualize os faltosos! 

    Fica a pergunta: De que segmento é 20% o eleitor não fez o cadastramento Biométrico no prazo? É o público indiferente, desinteressado, não participa, desacreditado da classe política em baixa com os últimos escândalos de corrupção? A nível local o quadro é pior, com a cultura: “Ladrão bom é o que dá lucro”. “É roubar e dividir o roubo”. Qual a resposta da insolência dos poderosos de hoje com a interrogação do – ´amanhã´? É desembocar na cachoeira da lâmina de fatiar os contrários? Deus nos ajude! Indignação não é suficiente. 

    Talvez a parcela da população que se sente oprimida pelo radical capitalismo selvagem e a sensação de desamparo, quer ser respeitada. Enquanto a força da riqueza oculta quer o domínio para distorcer tudo e manipular à sua própria vontade poderosa de punir os pequenos, num estilo impiedoso. O perigo é esse sentimento vilão que constitui ameaça a civilidade, transforme-se sempre em erros e de fatos espantosos, para um povo que amarga grave decepção. Que esperança nos inspira votar? 

    Discursos são indicações e hesitação não só de violência como também insensibilidade social, sem ideologia. Parece brincadeira de mau gosto, insensata e desagradável. Surge em meio à contrariedade aquele que deveria nos representar. Despreparo do orador espalhafatoso, voz alta demais e falar de arranco em seus discursos vazios, muito prolongados, desprovidos de mensagem, com desalento, sem estilo lingüístico, desarmonia com a audiência, pobreza de informações, negligências de dicção, erros da fonética, vícios da voz, pronúncia equivocada das palavras. Algo que atropela todas as regras da dicção e da educação. Um horror político. Somos vítimas do vale tudo?! 

    Todos sabem o primeiro impulso de quem comete o malfeito é esquivar-se da culpa e mentir acusando outros. É preciso caráter e honradez para assumir responsabilidade. Por isso cobramos uma nova postura no segmento público, e, todos os escalões, sobretudo nos que lideram, diante do dramático e vergonhoso estado deplorável, que deve ter homens sérios e mulheres honradas, para que nos faça acreditar nas autoridades constituídas, até porque o transgressor propaga o preço, colocando em situação suspeita os íntegros. Jamais acobertarmos males que solapam com papelão! Porém é notório o esvaziamento (ausência) da platéia nas Sessões da Câmara Municipal e a queda da audiência do rádio ouvinte, nas transmissões semanais. O iludido paga a conta! 

    Nestes tempos de aflição e vexames que nos diminuem e arregalam os olhos, mal se compreende tudo isso que está estampado nos meios de comunicação, sem que a gente e as Instituições Fiscalizadoras soubessem. Será que a indiferença – às vezes fazia fingirmos não notar ou nem queríamos saber? Afinal, o que fizeram com a confiança de tantos? É prioridade enxergarmos, agora, como adultos conscientes e capazes de questionamentos sérios. As cobranças são mais do que justas, nessa crise de confiança! 

    Dirigentes das hoje malvistas empreiteiras, eles próprios fazem revelações simultâneas do mar de mala. Existem registros em áudio e Atas, onde consta evidência de mentor que comanda Obras com recursos de Convênios. Os interessados em negar e desviar a dura realidade, como se fossemos ingênuos e na tentativa desastrosa de tapar o sol cruel da realidade. Tarde demais para o nosso discernimento de escolher os bons ou os tão maus representantes. Injusto ficar relegado ao desalento, ao pessimismo, à confusão da falta de credibilidade e perder a confiança nas Eleições. Um problema de todos nós!


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