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  • Repetir o erro - o povo padece

    22/07/2015

     Na última Eleição de prefeito, em Teixeira-PB, a terceira colocada, com 10%, quebrou a hegemonia política de uma correlação de forças vitoriosa há décadas. Jogar outro na fogueira, é vender a imagem fraca de perdedor inflexível? Manter candidatura aventureira corre o risco de virar colecionadores de derrotas? Estão equivocados os que defendem ideologia furada de “terceira via”. Qual o debate sem argumentos e discurso convincente, para canalizar os anseios do eleitor e retomar a confiança. Nomes com 4% na preferência popular é piada. “Mim engana que gosto”! Haja “batata quente” no cardápio político local.

    A análise do cenário político atual dá uma visão de incoerência dos atores e produz uma expectativa negativa para o eleitorado. Em 2000 o PT ganhou, em 2012 foi o PMDB. Em 2016, séria lógica a convergência de uma união de forças, estratégias de boas propostas e ampla aliança, em função da renúncia dos interesses pessoais, em prol do coletivo e com o espírito de ganhar? O povo não merece tomar na “enxúndia” outra vez. O município não suporta mais ser encurralado no campo minado de uma cultura “cachoeira” implantada.

    O conflito de aventura política decreta a chaga de repetir o erro e o povo padecer. Veja a experiência passada, em 1968, quando Vicente Amorim foi candidatura pelo MDB; seu concunhado Tola Guedes lançou o filho Peba pela ARENA; o equilibrado poeta Afonso Amorim avisa ao irmão: “fique de orelha em pé, que Tola é astucioso e despeitado com você”. O rancor se repete em outrem. É pura decadência irônica e vulgar para destruir.

    Vicente aparecia como um dos mais votados, mas foi eleito na última colocação, com 142 votos e Peba obteve 103. No dia seguinte um popular combinou com o barbeiro Benício para perguntar a Tola: “Peba se elegeu?” Ele respondeu em tom de gozação: “não, mas Vicente quase tomava na enxúndia!” O que poderá ser comparado à realidade atual: é a intenção de prejudicar o outro e pronto. O poder política não é uma criação de riqueza!

    Nessa linha de repetir erros propositais e o povo pagar o preço, vem à imediata análise do orgulho fajuta e nobreza esfarrapada de figuras e grupos, que não desistem das anomalias do autoritarismo do poder, bem como a perda da identidade de “estrela” e grandeza. Fica clara a má impressão de atrapalhar o objetivo de uma transformação político-social, que alavanque o progresso do nosso município. Acima de tudo oriente o comportamento de indivíduo carcomido de orgulho pífio. Se Biu Caboclo fosse vivo, certamente diria: “come corda cacimbão”! Vamos banir do poder o azarão penetra, que veio de pára-quedas.

    O mau uso da política desestrutura uma sociedade, estimula os transgressores e faz os bons desistirem. Fiquem de olho nos mercenários, que só entram para levar vantagens. As Eleições Democráticas não é uma anarquia de torcidas egoístas e fanatismo pelo poder. Todo ato político, dever ser no sentido consciente e livre de perseguição. Respeito pelo sofrimento e desilusão do povo maltratado. Intransigência é “palavra chave” que consolida o vaidoso perfil de quem não admite o diálogo e abertura para o entendimento.

    Em suma, é duro o aspecto central da opressão, violência e abusivas imposições na hora de fundamental luta por uma sociedade melhor, mais justa, democrática e igualitária. Santa ignorância política, empurrar candidatura de goela à dentro, sem passar por pesquisa de opinião pública e ficar lambendo a rapadura. Não desafiem a sabedoria popular!

    Parece que os filhos ilustres do Nosso Torrão Querido, têm um conceito marginal dos aldeões da política, pelo isolamento e não participação na vida pública? Colaborem para mudar essa prática viciosa. Será que sequem a máxima do extrovertido Eraldo Nunes de Lira, que certa vez disse: “Tou fora dessa cachorrada”. Vale à pena a liberdade de agir?... Não desista de Teixeira!!!


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