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  • Teixeira: sem êxito, prefeito perde aliado

    16/12/2014

     As saídas de lideranças de peso na base de apoio do prefeito, espalha no ar a sensação de desintegração da aliança, bem como a perda de forças da corrente vitoriosa de 2012. Logo vem na mente sensata do mundo político, uma provável derrota no próximo pleito. Defino como domínio privado, individual, ordenado por penetra que quer pousar de estrela e baldear tudo na vida pública, sem a produção da concepção de cidadania, dignidade, compromisso político-social, dentro dos patrões de civilização moderna.

    Eu, assim como o caro leitor, sereno e imparcial, não vejo sustentabilidade para o grupo da situação, enfrentar as forças da oposição em 2016. Creio que os erros da divisão e desastre de 2012 não irão ser repetidos. Agora, quem mais concorre para tal, é o próprio comando, que espanta aliados tradicionais até de laços íntimos, cansados da delimitação de espaços. Por isso a postura enfática dos descontentes, é o rompimento. Você que defendia a “mudança”: o que “mudou”? Abram-se os caminhos às transformações! 

    Não conversei com Geno Lira, nem tenho procuração. Porém observem: no rompimento e publicação na Internet, através do Momento-PB, na preliminar compreensão de auto-analisar as justificativas e argumentos fortes, narrados pelo nobre Jornalista Cristiano Machado. Possivelmente, mágoas e discordâncias de atitudes, ações ou a sua falta, incluindo uma postura diferenciada de autoridade absoluta de dominação, ou algo que o valha no cargo que o prefeito ocupa na Edilidade. Na política de alianças, a harmonia resulta em fortalecimento. Tem desagregador por aí?! Quem é o esperto pifado? 

    Vou mais além, pontuando os desafios e dando ênfase a questões que podem surgir nos grupos políticos locais, os quais precisam estar desgarrados do egoísmo, ganância e não ir com “muita sede ao pote”. Em poucas palavras, renunciarem a toda e qualquer vantagem e interesse pessoal. Acima de tudo unidos em um sou fim: Vencer ou Vencer! Pois o momento medíocre e degradante que a política passa na vida nacional, um filho do ex-líder Zé Lira não irá se notabilizar por recuar da vida pública, que precisa mais do que nunca da sua participação. Apesar da lacuna incontestável que fica no PMDB.

    Permitam-me dá a martela certa, diga-se de passagem, na defesa dos rompimentos. Faço uma explanação cientifica no campo da política. Vou ao interior do debate: antecipo o cerne do problema, destaco a ideologia fictícia de portentosos do poder, que propagam a perversa desigualdade de classes e colocam acima de tudo a riqueza individual dos mandantes de cargos políticos. Xô burguesia esfarrapada e esfacelada de dívidas, moral e social. Agora, com badalação da cultura criminosa: “Eu voto em ladrão que me dá lucro”. “É roubar e dividir o roubo”. Manifesto veemente protesto a degradação dos valores éticos e morais, não a violência, falta construção democrática e liberdade plena!

    A história não pode ser varrida e jogada no lixo! Seria de bom alvitre o Doutor, professor, Mestre em Ciências Sociais e Política, meu contemporâneo de juventude no Recife, viesse transmitir o que Benvinda Leal lhe repassou da grandeza de personalidades do passado, como Major Silva Lira, Ananias Lira – o velho, Cap. Neguinha Lira, Ten. João de Oliveira Lira – o Cabecinha e o Cabeção, Nino Lira, Antonio Lira, Cel. Clodoaldo e Cel. José Alves de Lira e outros homens de ouro do quilate do líder Silveira Dantas.

    Lembro-me das vezes que garotos da minha geração ficávamos na calçada, para sermos abençoados por seu Batista e Sancho Leite, quando eles iam ou voltavam da Igreja. Beca foi um dos homens íntegros e sem nenhuma mácula, que merece ser reverenciado. Os ex-prefeitos Genivaldo Lira e Serafim Pereira, que a honestidade chegou ali e parou, colocaram em prática e deixaram o exemplo. Jório Machado se foi. Cel. João Batista, bi-comandante da PM/PB, intelectual e correto, ainda está com vida. O Juiz e Direito Dr. Nilton Lira está aí de cabeça erguida e consciente do dever cumprido. O que mudou na espécie?... Se o catequista Manoel de Biba fosse vivo, diria: “É má companhia, cuidado”!


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