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Notícia > Política

  • 03.09.2018 - 08:30

    Restrições à discutível fidelidade de Veneziano não impedem PSB de trocá-lo por João Azevedo


     Embora o passado de Veneziano Vital do Rego, no tocante à fidelidade, não seja nada recomendável, é bastante provável que o comando do seu partido (PSB) venha a colocá-lo nos próximos dias - até cinco de setembro - como candidato a governador, em substituição a João Azevedo.

    Na expectativa de criar um fato novo, e aproveitando a pontuação de Veneziano na pesquisa do IBOPE, o PSB o lançará como candidato de Campina Grande, “na expectativa de repetir a ‘façanha’ Estelizabel: alcançar pelo menos o segundo turno, ou não chegar atrás de Lucélio Cartaxo”, fato que comprometeria em definitivo a imagem de liderança do governador segundo a apurada visão do bem informado jornalista Júnior Gurgel, detalhada no seu mais novo artigo neste portal.

    Diz o colunista que Veneziano votou pelo impeachment de Dilma, e estava ao lado de Fernando Haddad e Luis Couto semana passada na TV. “Logo Dilma, que nomeou seu irmão Ministro do TCU, cargo vitalício”, lembra. Veneziano derrotou Ney Suassuna (seu caixa na primeira eleição para PMCG) e deu as costas a José Maranhão, que elegeu seu irmão Vitalzinho Senador e tem como primeiro suplente sua mãe Nilda Gondim.

    E agora a decisão do deputado estadual Tião Gomes em declarar seu voto para o Senado Federal em Roberto Paulino, justificando motivos, abriu a porteira para a base aliada do governador Ricardo Coutinho deixar o “curral” onde se encontravam presos pela legenda. “Ficou nítida a sabotagem orquestrada contra o candidato Veneziano Vital do Rego, com certeza apoiada pelo Palácio da Redenção. Alguém acha que Arthur Filho, por exemplo, votaria em Veneziano Vital do Rego?”, indaga Gurgel.

    Qualificando como “dois homens de vergonha” - Luís Couto e Roberto Paulino -, o polêmico Tião Gomes, apesar de seu perfil rebelde não consegue enganar aos que enxergam um pouco mais longe a inspiração “maquiavélica” de Ricardo Coutinho por trás de sua decisão. “Se Ricardo Coutinho eleger Veneziano, escolheu antecipadamente o adversário para 2022. Quem sempre esteve ao seu lado, desde sua primeira eleição para a PMJP, e em todos os momentos, foi Luís Couto. Inclusive agora (2018) abdicando da reeleição certa para a Câmara dos Deputados”, pontua o articulista.

    O colunista conclui seu artigo argumentando que se proceder a conversa da granja – discussão entre João Azevedo, Ricardo Coutinho e Luís Torres - sobre a possibilidade de substituição da “cabeça da chapa” até o dia 05 de setembro próximo (2018), Luís Couto terá como companheiro de chapa João Azevedo. (apalavraonline)