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  • 12.09.2023 - 12:35

    Ministro diz que Governo Federal busca mais aproximação com gestores para agilizar obras do PAC


    Rui Costa e João Azevedo Rui Costa e João Azevedo

    Em João Pessoa, onde participa, ao lado do governador João Azevêdo, do lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse hoje que a ação na Paraíba é uma estratégia do governo federal para se aproximar dos gestores estaduais, municipais e empresários, que na ponta é quem vão colocar a mão na massa para fazer com que as obras aconteçam.

    “Quando você conhece, houve as pessoas que estão na ponta, verifica os detalhes, os entraves, você soluciona mais rápido, você cria uma dinâmica de monitoramento melhor. É isso que nós estamos buscando ao fazer o lançamento regional. Ver quais são os entraves, ver a necessidade de capacitar a de mão de obra, para evitar problemas pontuais e escassez de mão de obra”, afirmou o ministro durante entrevista.

    Na ocasião ele falou dos critérios adotados pelo governo federal na destinação das verbas. A Paraíba ficou em último lugar no Nordeste no quesito investimento, com bem menos recursos recebidos em relação aos outros estados, o que gerou muitas críticas e questionamentos.

    Segundo Rui Costa, essa comparação muitas vezes não reflete a prioridade e que a distribuição dos recursos depende de situações específicas em dado momento.

    O ministro destacou que foram incluídas no PAC obras e investimentos de empresas, como a Petrobras. “Então, quando você olha, por exemplo, o investimento em Sergipe, que tem um investimento alto, tem uma parte desse investimento dentro da Petrobras, porque ela descobriu lá uma grande bacia de gás natural. E os investimentos para explorar esse gás são vultosos e é específico. Não pode ser na Bahia, na Paraíba, porque não tem esse gás. É em Sergipe porque foi descoberto lá e terá um investimento bastante expressivo para poder fazer com que esse gás seja produzido. Isso, portanto, reflete eventuais diferenças ou investimentos maiores em um estado em relação a outro”, garantiu.

    “O PAC é dinâmico. Obras e investimento que estão na fase de projeto poderão entrar nos próximos meses, nos próximos anos”, continuou.

    Rui Costa disse que a estratégia do governo para evitar a paralisação das obras constantes no PAC é a realização de um monitoramento muito próximo a quem está na ponta executando. O monitoramento das obras, informou, também será online, para tanto estão incentivando a instalação de Câmeras que funcionem 24 horas por dia para gerar imagens das obras, para que possam ser monitoradas, para ver se o andamento da obra corresponde ao planejado e, se necessário, fazer intervenções mais rápidas para que sejam resolvidas e assim se consiga dar andamento célere as obras.

    As onze obras estruturantes pleiteadas pelo chefe do Executivo ao governo federal que foram incluídas no novo PAC preveem investimentos de R$ 2,4 bilhões na Paraíba em infraestrutura rodoviária, saúde e segurança hídrica.

    Fonte: parlamentopb