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  • 16.10.2023 - 16:00

    Ministério Público investiga compra milionária de livros feita pela Secretaria de Educação de Bayeux


    Mais um Inquérito do Ministério Público está em andamento para investigar um negócio que cheira mal na Gestão dos Fofinhos em Bayeux. Trata-se da compra milionária de livros, feita pela Secretaria de Educação, a uma empresa de Curitiba/PR.

    O valor é de R$ 3.090.000,00 que foram pagos ‘‘fornecimento de acervo bibliográfico’’, conforme consta no Empenho.

     



     

     

    Dois enormes problemas são apontados por várias denúncias: em primeiro lugar seria a quantidade absurda de livros que poderiam ser adquiridos com essa quantia. Ao preço unitário de R$ 50,00, a empresa teria que entregar 60 mil livros. A outra questão é: onde foram parar tantos livros? A quem foram entregues?

    Um fato concreto é que saíram dos cofres municipais a extraordinária cifra de R$ 3 milhões e noventa mil reais, que foram parar na conta dessa empresa curitibana. Outro fato inquestionável é que ninguém sabe onde se encontra essa montanha de livros.

    Conclusão: mais uma maracutaia com o dinheiro público, executada pela Orcrim que se apoderou da gestão de Bayeux para se locupletar.

     

     



     

    De acordo com a portaria do MP, intuito é “investigar a contratação da empresa Inca Tecnologia de Produtos e Serviços Eireli – Epp, CNPJ 14.239.192.0001-06, pelo valor de R$ 3.090.632,07 (três milhões, noventa mil, seiscentos e trinta e dois reais e sete centavos), que teve como objeto o fornecimento de acervo bibliográfico para a Rede Municipal de Ensino de Bayeux, na Paraíba”.

    Conforme a promotora, a Notícia de Fato que motivou a instauração do inquérito, apresentou elementos suficientes para justificar a investigação.

    “Em tese, houve a entrega da mercadoria, consoante Nota Fiscal nº 000002075, Série 001, folhas 1 a 6 , foi emitida em 29/12/2022, atestada pelo Secretário de Educação de Bayeux, Jerônimo Gomes de Figueiredo e a Diretora de Divisão e Manutenção de Material, Patricia Angélica M. de Macedo”, versa trecho da portaria do MP.

    Ainda de acordo com a promotora na peça, “o Contrato Administrativo foi protocolado no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), mas ainda não foi analisado pela referida Corte, apesar de seu alto valor”.

    Foto: www.falabayeux.com.br/