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27.03.2020 - 12:02
EUA: infectados superam os 100.000; Trump assina o pacote de ajuda de US $ 2 trilhões
O presidente Trump disse que o governo compraria milhares de ventiladores, mas parecia duvidoso que eles pudessem ser produzidos a tempo de ajudar hospitais sobrecarregados. O número de mortos pelo vírus aumentou na Espanha e na Itália.
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Mais de 600.000 casos foram confirmados em todo o mundo, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
Mais de 100.000 pessoas nos Estados Unidos já foram infectadas com o coronavírus, de acordo com um banco de dados do New York Times , um marco sombrio que chega no mesmo dia em que o número nacional de mortes ultrapassa 1.500.
No início desta semana, o país superou o total de casos na China e na Itália. O número de casos conhecidos aumentou rapidamente nos últimos dias, à medida que os testes aumentavam após semanas de escassez e atrasos generalizados.
Na sexta-feira, o presidente Trump assinou uma medida de US $ 2 trilhões para responder à pandemia de coronavírus. De acordo com a lei, que cria o maior pacote de estímulo econômico da história americana moderna, o governo fornecerá pagamentos diretos e benefícios sem emprego para indivíduos, dinheiro para estados e um enorme fundo de socorro para empresas atingidas pela crise.
Trump assinou a medida no Salão Oval horas depois que a Câmara a aprovou por voto de voz e menos de dois dias depois que o Senado a aprovou por unanimidade. Trump agradeceu "Democratas e republicanos por se unirem e colocarem a América em primeiro lugar".
A legislação enviará pagamentos diretos de US $ 1.200 a milhões de americanos, incluindo aqueles que ganham até US $ 75.000, e um adicional de US $ 500 por criança. Ele expandirá substancialmente a ajuda sem emprego, fornecendo 13 semanas adicionais e um aprimoramento de quatro meses em benefícios, e pela primeira vez estenderá os pagamentos a freelancers e trabalhadores de shows.
A medida também oferecerá US $ 377 bilhões em empréstimos garantidos pelo governo federal para pequenas empresas e estabelecerá um programa de empréstimos do governo de US $ 500 bilhões para empresas em dificuldades que estão sofrendo com a crise, inclusive permitindo à administração a capacidade de assumir participações acionárias em companhias aéreas que receberam ajuda para ajudar a compensar os contribuintes. Também enviará US $ 100 bilhões para hospitais nas linhas de frente da pandemia.( https://www.nytimes.com)