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  • Prece ao recém-nascido

    23/12/2013

     Todo poder pertence a Jesus. Ele é o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Despiu-se da gloria e na terra habitou entre nós. Sendo verdade e luz veio para dar vida em abundância. Consumou o plano de amor concebido e da cruz jorrou seu sangue. Derrotou a morte, arrasou o inferno e ressuscitou. É Deus imortal.

    Minha prece, neste ano, ao poderoso menino recém nascido é para frear a corrupção, já que pedir seu extermínio seria muito!...

    O Nordestino, Senhor, está habituado a sofrer com as secas devastadoras, mas, renasceu em sua alma o sonho secular de ver perene os rios que matam a sede. Um intruso perverso desviou as verbas da transposição de águas do São Francisco, e animais deixaram de viver à falta do hídrico que sustenta a vivência humana e a dos irracionais. Sentir a falta de umidade no corpo, secura na boca e não ter o hídrico para saciá-la é tormento maior do que “não ter o comer na terra de Canaã”.

    Outro pedido é para que as pessoas deixem sua inteligência se abrir para a reverência aos que fizeram e fazem o bem a seu torrão, pela reconhecida moralidade e as ações em prol das classes menos abonadas. O achincalhe, o ridículo, a pretensa desmoralização dos que não podem se defender, pela imaterialidade que os separa, não lhes trará a perpetuidade do sucesso, porque o caminho escuso não leva à glorificação. Usem a pena no combate ao crime, a perversão, às drogas que transtornam a juventude. Pelo ato correto serão louvadas e acatadas pelo bem ao próximo.

    A terceira suplica à sua força sobrenatural é para que ilumine a mente dos brasileiros para votarem com espírito público e jamais pela via da moeda infame, que compra consciências. Para exercermos o voto não devemos ser coniventes com práticas delituosas. O dinheiro sujo corrompe a sociedade e se ele vem pela via da corrupção, releguemos o mensageiro.

    Como quarto apelo peço nos livrar de uma nova ditadura. Diz o escritor e sociólogo Marco Antonio Villa, autor do “Mensalão – O julgamento do Maior Caso de Corrupção da Historia Política Brasileira”, que a tirania no governo civil de Getulio Vargas, a partir de 1937, fora mais cruel do que a militar de 1964. A afirmação surgira no programa da globonews em que, com Boris Fausto revistaram a situação atual do Brasil. A desordem, o deboche, os prejuízos à economia privada, ocasionados pelos insurretos atuais, são insuperáveis em relação aos do passado. Que a democracia, o regime baseado na soberania popular, sobreviva, apesar dos percalços que vem enfrentando.

    Nesse Natal Senhor dos Exércitos livra-nos do mal que nos espreita.

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    Lourdinha Luna é membro da Academia de Letras de Areia e da AFLAP


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