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  • 04.12.2018 - 10:31

    MAR DE LAMA 2: Bruno denuncia transação de Cartaxo com consultoras superpoderosas


    “Um mar de lama”, “um oceano de águas turvas”, “um rosário de irregularidades”, “uma nau de corrupção”, foram alguns dos conceitos emitidos nas redes sociais com relação à administração do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, alvo de denúncia do vereador Bruno Farias (PP), na manhã desta terça-feira (4), no plenário da Câmara Municipal.

    Municiado de documentos, Bruno disse que há a interferência de consultoras no trabalho dos secretários municipais da capital, também conhecidas como as “meninas superpoderosas”. Segundo o vereador,  Aline Alves do Carmo e Ivila Haianny de Medeiros Batista ficaram conhecidas pelos altos salários pagos pela Prefeitura de João Pessoa e continuam recebendo supersalários de R$ 18 mil, de acordo com dados do Sagres no mês de setembro.

    Conforme explanação do vereador, Adenilson Ferreira pediu a exoneração do cargo de secretário de Receita de João Pessoa. Bruno relaciona a saída do secretário do cargo à interferência das consultoras, que possuem “poderes tão ilimitados que conseguem inclusive constranger um colega de trabalho como é o caso de Adenilson”.

    De acordo com Bruno Farias, Adenilson pediu exoneração da Secretaria de Receita e, conforme combinado com o prefeito Luciano Cartaxo, apresentou nomes para compor a coordenação do projeto do BID, que estava encabeçando há muito tempo. “E de uma hora para outro o secretário Adenilson teve o susto de ver toda aquela coordenação alterada pelas senhoras Ívila e Aline, conhecidas na cidade de João Pessoa como meninas superpoderosas”, lamentou o vereador.

    Bruno ainda ressaltou as qualificações de Adenilson no cargo e lamentou a saída dele da coordenação do BID. “Durante anos o secretário Adenilson esteve à frente de todo esse processo da vinda de 100 milhões de dólares para a nossa cidade. Passou anos se qualificando, representando a prefeitura de João Pessoa em várias cidades do mundo. Estava apto e preparado para faze a coordenação desses recursos na cidade de João Pessoa, já que é exigência do BID “.

    Além dos salários de R$ 18 mil mensais, Aline e Ívila acumularam cada uma R$ 22 mil em diárias ao longo do ano de 2018. Elas estiveram em vários países da América Latina e estados brasileiros para participação em congressos.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    (com clickpb)