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Notícia > Política

  • 31.01.2018 - 05:03

    A postura solidária de Ricardo à luta de Lula pode ser a porta de entrada para a disputa presidencial


    A condenação de Lula abre espaço para muitas especulações sobre quem poderá substituí-lo caso se consuma a violência jurídico-midiática em curso da forma com que ela se desenrolou até agora. Esse vácuo, que a perseguição política empreendida pelo magistrado curitibano e os seus cavaleiros do apocalipse gaúcho estabeleceu, será preenchido de uma forma ou de outra. 
     
    Nesse contexto de indefinições, algumas possibilidades começam surgir no horizonte das esquerdas de forma ainda imprecisa e até açodada. O que se vê nesse cenário de turbulências são nomes que começam ganhar consistência eleitoral diante da quase certeza de que, Lula não será candidato, mas pode ter reservado para si o papel de cabo eleitoral.
     
    Nessas circunstâncias, surge o nome do governador paraibano Ricardo Coutinho determinado a prosseguir no cargo para preservar um modelo de administração que transformou a realidade política do estado.
     
    Diante de uma realidade de dificuldades, que passam às unidades federativas, a Paraíba surge como um a ilha de relativa prosperidade levando-se em conta o oceano de obstáculos que a cerca e que afunda as demais muitas delas bem mais sólidas do ponto de vista da economia e da projeção política.
     
    E esse equilíbrio financeiro e fiscal que exibe o estado tem projetado o governador ao ponto de torna-lo referência regional e nacional. Nesse ambiente de escassez de lideranças para substituir Lula o nome de Ricardo se destaca como uma possibilidade real diante do prestígio e do relacionamento que o governador mantém com o ex-presidente.
     
    A postura solidária de Ricardo à luta de Lula para sobreviver politicamente, o seu desempenho como gestor público bem sucedido com repercussão nacional pode fazer do Mago uma opção para uma esquerda desnorteada e sem alternativas para substituir a sua maior liderança.
     
    Com esse impedimento jurídico do petista, Ricardo cresce como alternativa até porque a direita não tem nome de viabilidade para se apresentar para disputa a não ser nulidades como Bolsonaro e Huck, opções que demonstram a atrofia política que os partidos de direita sofreram.
     
    Essa possibilidade justificaria ainda mais a decisão do governador em permanecer no cargo de olho em cenários mais elevados onde a sua capacidade como gestor e como político alcançassem maior projeção.
     

    Ambiente socialista é de expectativa e de esperança numa convocação para integrar chapa presidencial. 

    (JAMPANEWS)