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  • 28.10.2017 - 01:59

    Vinculação de Gilmar Mendes com a criminalidade já salta aos olhos do STF


     Não é apenas no Congresso que espetáculos impróprios aos bons costumes acontecem; eles se proliferam também no recinto sagrado da Justiça onde a postura prepotente, arrogante e cínica de integrantes, como Gilmar Mendes, atenta contra a dignidade da corte, ao destilar o ódio que o move e o alimenta contra tudo e contra todos, notadamente contra o PT e contra a esquerda, e que já foi detectado por colegas como Luiz Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e anteriormente por Joaquim Barbosa, ódio que transforma Mendes em um juiz parcial, tendencioso e também corrupto já que fica claro e evidente as suas profundas, íntimas e indecorosas relações com o submundo do crime.

     
    Mendes já protagonizou embates terríveis com colegas de corte que estarreceram o país pelo cinismo com que defende o indefensável e pelas decisões arbitrárias tomadas em prol de notórios bandidos de quem chega ser padrinho de casamento.
     
    Percorre o país um abaixo-assinado pedindo o impeachment de Gilmar endossado por juristas notórios que o conhecem na intimidade do mundo judiciário e que nunca concordaram com sua postura aética e imoral que fere todos os princípios, valores e códigos que pautam a convivência salutar dentro de uma sociedade democrática.
     
    A permanência de um sujeito como Gilmar Mendes na mais alta corte do país é a decretação da improbidade, da vilania e da arrogância envergando toga e a completa desmoralização de uma Justiça que em muitos casos tem o ministro como referência e que por isso revela-se incapaz de promover o equilíbrio que a simbologia da balança sugere.
     
    Gilmar Mendes é um cancro que tem de ser extirpado para que esse país comece a dar certo porque é pela permanência dele na mais alta corte do país que notórios bandidos como Aécio Neves desdenham da Justiça.
     
    As alegações do Ministro Barroso são procedentes, o que as tornam ainda mais graves, e as ligações de Mendes com a criminalidade é algo que estarrece a nação tanto quanto os desmandos cometidos pelos políticos no Congresso, o que as tornam ainda mais escandalosas, porque fora do alcance da Lei, fazendo deles privilegiados indivíduos, inatingíveis pelo ordenamento jurídico do país, o que termina por constituir uma verdadeira casta em pleno século 21.
     
    O espetáculo imoral proporcionado por ele, mais uma vez, no plenário do STF - onde vomita insultos, não apenas aos colegas, mas também aos brasileiros - tem que ser barrado e esse bandido togado afastado de um ambiente e de um convívio onde só poderia comparecer algemado na condição de réu.
     
    O que reproduzimos abaixo é a prova cabal de que, ele perdeu as condições de integrar a corte mais alta do país, até pela falta de decoro e pelo odor fétido que exala de suas decisões.
     
    Ministro Diz Na Cara De Gilmar Mendes Que Ele Tem Parceria Com A Criminalidade
     
    Enquanto Barroso afirmou que Mendes tem “parceria com a leniência” diante dos crimes de colarinho branco e “não trabalha com a verdade”, este, por sua vez, disse não ser “advogado de bandidos internacionais”.
     
    A crítica de Barroso foi em relação à soltura do ex-ministro José Dirceu, decretada pela segunda turma do STF, da qual Mendes faz parte. Já o ataque de Mendes fez menção ao fato de que Barroso, antes de chegar ao Supremo, foi advogado de Cesare Battisti, condenado por assassinatos na Itália e que ganhou o status de refugiado no Brasil –revogado este mês pelo presidente Michel Temer (PMDB).
     
    Os ministros do Supremo estavam reunidos para julgar uma ação direta de inconstitucionalidade que questiona a extinção dos Tribunais de Contas de Municípios do Ceará, aprovada em emenda à Constituição estadual. Mas o assunto ficou de lado quando Mendes mencionou que o Estado do Rio de Janeiro usava dinheiro de depósitos judiciais para pagar precatórios, mecanismo que foi barrado pelo próprio magistrado em decisão tomada em fevereiro, mas liberado por Barroso em junho.
    “Não sei para que hoje o Rio de Janeiro é modelo, mas à época se disse: devíamos seguir o modelo do Rio de Janeiro”, disse Mendes.
     
    “Vossa Excelência deve achar que é Mato Grosso, onde está todo mundo preso”, respondeu o fluminense Barroso ao mato-grossense Mendes.
     
    “E no Rio não estão?”, perguntou Mendes.
    “Aliás, nós prendemos, tem gente que solta”, afirmou Barroso.
    A partir desse diálogo, o tom subiu de vez. Acompanhe:
    Mendes: Solta cumprindo a Constituição. Quem gosta de prender… Vossa excelência, quando chegou aqui, soltou José Dirceu.
    Barroso: Porque recebeu indulto da presidente da República.
    Mendes: Não, não. Vossa excelência julgou os embargos infringentes.
    Barroso: Absolutamente. Isso é mentira. Aliás, vossa excelência normalmente não trabalha com a verdade. Então gostaria de dizer que José Dirceu foi solto por indulto da presidente da República.
    Mendes: Vossa excelência julgou.
    Barroso: E vossa excelência está fazendo um comício que nada tem que ver com extinção de tribunal de contas do Ceará.
    Mendes: Tem, sim.
    Barroso: Vossa Excelência está queixoso porque perdeu o caso dos precatórios e está ocupando o tempo do plenário com um assunto que não é pertinente para destilar esse ódio constante que vossa excelência tem, e agora o dirige contra o Rio. Vossa excelência devia ouvir a última música do Chico Buarque: “a raiva é filha do medo e mãe da covardia”. Vossa excelência fica destilando ódio o tempo inteiro! Não julga, não fala coisas racionais, articuladas, sempre fala coisa contra alguém, está sempre com ódio de alguém, está sempre com raiva de alguém. Use um argumento, o mérito do argumento.
     
    Neste ponto, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, intercede para tentar conter a discussão. Pede que a Corte volte a discutir o tema em pauta, mas Mendes já engata sua resposta e ignora o pedido de Cármen Lúcia.
     
    Mendes: Eu vou voltar, presidente. Só queria lembrar que os embargos infringentes do José Dirceu foram decididos aqui…
    Cármen Lúcia: Ministro, se pudesse voltar ao caso do tribunal de contas, este é o caso em julgamento.
    Mendes: E se dizia que o mensalão era um caso fora da curva.
    Barroso volta à carga.
    “José Dirceu permaneceu preso sob minha jurisdição, inclusive revoguei a prisão domiciliar porque achei impróprio, e concedi a ele indulto com base no decreto da presidente da República porque ninguém é melhor nem pior do que ninguém. E portanto apliquei a ele a lei que vale para todo mundo. Quem decidiu foi o Supremo. Aliás, não fui eu, porque o Supremo tem 11 ministros. E a maioria entendeu que não havia o crime. E depois ele cumpriu a pena e só foi solto por indulto, e mesmo assim permaneceu preso, porque estava preso por determinação da 13ª Vara Criminal de Curitiba [a do juiz Sergio Moro]. E agora só está solto porque a Segunda Turma determinou que ele fosse solto. Portanto, não transfira para mim esta parceria que vossa excelência tem com a leniência em relação à criminalidade do colarinho branco.” (jampanews)
    (…)