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  • 14.08.2017 - 07:00

    “Quem estiver envolvido em escândalos será castigado pelas urnas”, diz Tavinho


     A semana se passou com o país engolfado na discussão sobre a proposta de reforma política em andamento no Congresso e que vem provocando revolta e indignação em vários setores da sociedade brasileira atenta às manobras de velhas raposas que trabalham para se perpetuarem nos mandatos. 

     
    Em um aspecto há quase unanimidade no país: o que se estar urdindo no Parlamento está longe de ser uma reforma política que atenda os anseios da nação absolutamente revoltada e descrente dos detentores de mandatos.
     
    Nos segmentos mais representativos da opinião pública, que inclui boa parte da mídia, firma-se a convicção de que, o que está sendo proposto e arquitetado pelos partidos políticos teria por objetivo único a manutenção da atual realidade política. 
     
    Para o suplente de senador Aristávora Santos, o Tavinho, o sistema distritão que está sendo engendrado nos bastidores do Congresso tem por objetivo apenas favorecer quem já tem mandato. Além do mais, frisa Tavinho, este seria o pior momento para se fazer uma reforma política no país.
     
    Ainda de acordo com Tavinho a reforma política só terá resultado de forma ampla e efetiva quando se acabar as coligações proporcionais e as cláusulas de barreira, o que poria fim aos partidos de alugueis. Segundo Tavinho, hoje não existem partidos, “eles servem apenas para homologar candidaturas”.
     
    Na avaliação do suplente de senador, o sistema distrital só existiria hoje no Afeganistão, pois ele deixa muito a desejar em razão de excluir muitos segmentos da sociedade que não teriam representatividade no Congresso favorecendo os que já têm mandato e “muito dinheiro”.
     
    Para Tavinho, não se pretende fazer uma reforma política, mas uma reforma eleitoral. “E acreditar que essas mudanças resolverão os problemas do país, é acreditar em Papai Noel”, ironiza.
     
    Tavinho acredita que nas próximas eleições, o povo terá uma postura mais crítica, mais seletiva em relação aos candidatos e não desperdiçará a oportunidade de fazer justiça com as próprias mãos. “Quem estiver envolvido em escândalos, ou quem se posicionar contrário aos anseios do povo será julgado nas urnas e pagará seu preço”, vaticina.
    jampanews