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  • 23.04.2017 - 06:06

    Ponte Preta vai para sua quinta final de Paulista


     Foram mais de 39 mil torcedores no Allianz Parque e, assim como o prometido, eles apoiaram "até o apito final".

    O apoio ajudou o Palmeiras a acabar com a invencibilidade da Ponte Preta no novo estádio, mas o placar de 1 a 0 não foi o suficiente para manter vivo o sonho alviverde no Campeonato Paulista. 

    A Ponte Preta, que havia conquistado grande vantagem no jogo no Moisés Lucarelli, chega à sua quinta final no Estadual. Nove anos depois de sua última decisão, quando foi derrotada justamente pelo Palmeiras, a equipe de Campinas agora aguarda seu adversário vindo do confronto entre Corinthians e São Paulo, que acontece neste domingo.

    Já ao Palmeiras resta voltar suas atenções para a disputa da Copa Libertadores, além da preparação para defender o título do Campeonato Brasileiro. 

    • Começo quente e verde

    Desde os primeiros minutos a Ponte Preta deixou claro que jogaria com a grande vantagem conquistada em Campinas. A "cera" do time irritou os jogadores do Palmeiras, e algumas confusões aconteceram.

    Com a bola rolando, o Palmeiras foi muito superior. Exceto pelo chute de Pottker, aos 13 minutos, apenas os donos da casa tiveram chances de marcar, e chegaram a balançar a rede com Dudu, aos 31, mas o lance foi bem anulado por impedimento do atacante. 

    Aranha teve que aparecer logo aos três minutos, espalmando uma tentativa de cabeça de Borja, e também se esticou para garantir o placar zerado aos 40, quando Guerra tentou duas vezes e acabou exigindo uma grande defesa do goleiro ponte pretano.

    Mas Aranha também falhou e, aos 35, quase entregou o primeiro gol para o Palmeiras. Ao subir para ficar com uma bola espirrada, o goleiro acabou soltando nos pés de Borja que, quase sem ângulo, finalizou no travessão.

    • Também teve polêmica

    Se a Ponte Preta reclamou de um pênalti não marcado em Pottker no Moisés Lucarelli, os palmeirenses também tiveram o que reclamar no Allianz Parque. Ainda no primeiro tempo, Jean invadiu a área pela esquerda e acabou sendo derrubado por Fernando Bob, mas o árbitro Raphael Claus mandou o jogo seguir.

    • Era tudo ou nada

    Na volta do intervalo, o cenário parecia que iria se repetir. Aos 7, Edu Dracena levou perigo para o gol de Aranha, mas logo a Ponte Preta começaria a se soltar um pouco e também ocupar um pouco mais seu campo ofensivo, criando algumas chances de perigo para o gol defendido por Prass.

    Eduardo Baptista colocou Michel Bastos no lugar de Tchê Tchê, depois colocou Willian na vaga de Borja, que deixou o campo vaiado, chutou um copo d‘água e reclamou: "Sempre eu".

    Keno, que entrou no lugar de Egídio, fez Aranha trabalhar logo em sua primeira jogada, batendo cruzado aos 27 minutos. 

    • Tem jogo?

    Quando muitos já estavam ficando sem esperança no estádio, um lance recolocou o Palmeiras no jogo. Aos 38, Michel Bastos cobrou escanteio, Aranha saiu mal mais uma vez e a bola desviou em Felipe Melo para colocar o Palmeiras na frente.

    Aos 43, mais uma reclamação de pênalti. A bola alçada na área ia chegando para a finalização de Dudu, mas Lins chegou por trás e o atacante palmeirense caiu mais uma vez pedindo a marcação, que não foi atendida pela arbitragem.

    A última chance foi de Pottker, que saiu na cara de Prass, tentou o drible e perdeu o gol. Mas o confronto estava decidido.