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  • 12 de Outubro: o que comemorar?

    13/10/2015

     Gasto a maior parte do meu tempo vendo a programação dos canais de televisão que me sintonizam com o mundo. Um hábito moderno. Por um motivo qualquer pervago o passado e me acode o meu tempo de menino de escola, onde e quando eu descobria o encantamento de conhecer os grandes fatos da humanidade no seu trajeto histórico civilizatório. 
    Este 12 de outubro, desde alguns dias atrás é chamado “feriadão” que sugere a ampla divulgação de passeios, roteiros turísticos, promoção comercial de produtos especiais para presentear crianças, e fetiches alusivos a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil − o chamado artesanato, que adquirimos para levar para casa, o jogamos num canto e depois no lixo. A pátria, a religião, pouco lembrados.
    Muitas são as viagens, incontáveis as peças, os objetos comprados e não sobra lugar. Talvez não reste um recanto na lembrança, sequer, pois não nos interessamos, e evitamos o que pesa na vida e impõe deveres de definição e escolha, pesa na consciência. O leviano, o frívolo fala no que virá. Não tem memória só gostos e preferências. A onda. 
    Aprendi no meu tempo de escola que o chamado “Descobrimento da América, que se deu pela armada do navegador Cristóvão Colombo em 12 de outubro de 1492[1] , na tentativa de achar uma rota alternativa para as Índias, representa o início da colonização européia do continente americano. Embora o termo comumente usado seja "descoberta", ela em si não representa o início da ocupação humana do chamado Novo Mundo, já que havia aborígenes no local, os chamados povos ameríndios. Ainda assim a descoberta representa um dos pontos altos das chamadas Grandes navegações ou Era dos Descobrimentos” (WIKIPEDIA)
    O irresistível jogo do Mercado mito do neoliberalismo! Quanto poder! Destruiu a fé iconoclasta de Zé Genoino, Zé Dirceu, Dilma Roussef e outros heróis do passado na luta pela humanização da vida democrática, na defesa da consciência nacional, do patriotismo como expressão política das gentes. Hoje, mamulengos rendidos à pratica dos achacadores, da corrupção – cruéis agentes do comercio presepeiro. Aí está o exemplo Lava Jato que manchou a honra nacional.
    O que nos resta? Ceder nunca. Resistir e lutar.


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