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Notícia > Política

  • 21.05.2019 - 12:16

    Zé Maranhão mexe as pedras dentro do MDB para arriscar prefeitura da Capital


    Para quem achava que o senador José Maranhão havia encerrado a carreira depois de mais uma derrota nas urnas, ledo engano vã quimera. Pelo que se leu no blog do atualizadíssimo Vanderlan Farias, o velhinho anda mexendo as pedras dentro do PMDB, para arriscar mais uma vez nas urnas, onde, em reconhecimento a verdade histórica, já alcançou estrondosos sucessos, mas também experimentou amargas decepções, desde quando surgia como favoritíssimo para, ao final da disputa, aparecer como último colocado no veredito das urnas.

    São muitas as razões para esses insucessos do líder de Araruna, que vão desde a sua proverbial mesquinhez à falta de organização e planejamento passando pela intromissão indevida e despreparada de familiares, que confundem campanha política com gincana estudantil.

    Apesar de seu currículo de vida excepcional, onde não consta nada que denigra sua reputação de homem público e de sua atuação como administrador que lhe rendeu a alcunha de Mestre de Obra, esse patrimônio moral em várias oportunidades foi ignorado pelo eleitor sempre mais atraído por candidatos que, de uma forma ou de outra lhe acaricie o bolso, órgão sensível e caprichoso, que muda de afeição ao tilintar das moedas.

    A insinuação de que, Maranhão será mais uma vez candidato soa como piada em certos círculos do Estado porque sua vocação para arrancar bem e ir perdendo folego ao longo do trajeto reforça sua condição de idoso incapaz de aguentar o repuxo de uma campanha majoritária ficando sempre para trás quando se aproxima o final da competição eleitoral.

    Sua candidatura também serve para expor a carência de nomes competitivos e mostrar a falta de renovação política, onde a juventude não consolidou nenhuma liderança com estofo para sensibilizar e atrair o eleitor mostrando-se em velhas molduras de antepassados medíocres, sem maiores projeções, emprestando ao eleitor a sensação de estar manuseando velhos e bolorentos álbuns de família.

    Nesse vácuo de candidatos, nessa falta de alternativa política, nesse nivelamento por baixo, surgem às velhas múmias saídas dos sarcófagos para estarrecer o eleitor mais novo absolutamente ignorante sobre quem foi e o que fez esses que se apresentam como aqueles que apagaram o último lampião, utensílio tão fora de moda que será preciso que consultem os dicionários para saber o significado e a importância de tal feito.

    Nesse deserto, não é de espantar que figuras como José Maranhão saia do cemitério, das sepulturas, dos museus da política, para disputar mais uma eleição, estimulado pela ausência de favoritos, e apostando no impedimento do imbatível candidato socialista, Ricardo Coutinho, que reproduz aqui aquilo que aconteceu a Lula vitima da tremenda armação montada por Moro para impedir que disputasse uma eleição, cujas pesquisas mostravam que venceria.

    Não estivesse Ricardo ameaçado pelos desdobramentos da Operação Calvário a maioria dos que se lançam candidatos hoje estaria cuidando da rocinha de votos que possui para não ficar sem mandato.

    Esse atrevimento é fruto do que está sendo revelado pelas investigações e muito neguinho e neguinha também estão na expectativa do que pode acontecer ao Mago na seara da Justiça para então avaliar as probabilidades de sair candidato naquela de ruim por ruim vote em mim. 

    Quando o Gato não aparece, os Ratos saem da toca. 

    Jampanews