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Notícia > Política

  • 09.12.2019 - 04:47

    Wellinghton Riberto assinou ofício do Fundão Eleitoral em nome de senador e presidente do PL


    Além de registrar com sua assinatura o apoio ao ‘Fundão Eleitoral‘, que amplia a retiada de verbas da Educação e Saúde para abastecer os partidos políticos, o deputado federal paraibano Wellinghton Roberto também se acho no direito de assinar em nome do senador Jorginho Mello e do presidente da legenda, José Tadeu Candelária. Num passado recente, outro parlamentar paraibano também foi acusado de crime de falsidade ideológica. Foi o então deputado federal Agassiz Almeida, que teria falsificado a assinatura do presidente do Senado na época, senador Humberto Lucena (já falecido).O caso Wellinghton Roberto deve ganhar novos contornos essa semana, conforme registro do portal o Antagonista, transcrito abaixo:

    "O Antagonista descobriu que a assinatura falsa em nome do senador Jorginho Mello no ofício do Fundão Eleitoral foi obra do deputado Wellington Roberto, líder do PL (ex-PR) na Câmara.

    Roberto também assinou em nome do presidente da legenda, José Tadeu Candelária.

    Questionado, o líder do PL na Câmara admitiu a fraude. Disse que assinou “como representante” do partido, mas que não tem “nenhuma procuração”.

    “Assinei como representante do meu partido numa reunião em que estavam ausentes o presidente e o líder (no Senado). Encerrada a reunião, perguntaram se eu podia assinar. Assinei e assinaria de novo, se preciso. Eu resolvi fazer e acabou.”

    Como O Antagonista publicou mais cedo, o senador Jorginho Mello sempre foi contra o uso do Fundão Eleitoral e ficou surpreso ao ver seu nome no ofício de presidentes e líderes partidários enviado ao relator do Orçamento, deputado Domingos Neto.

    O senador avalia tomar medidas judiciais em razão do dano à sua imagem. Wellington Roberto acha que não cometeu crime algum.

    “Não sabia que ele era contra. Acho que não fiz nada demais. Se ele acha que eu fiz, é problema dele. Não estou me afastando hora nenhuma da responsabilidade de ter assinado.”

    O documento fraudado foi usado por Domingos Neto para justificar a ampliação do Fundão Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões".