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  • 22.02.2015 - 10:15

    Vacina contra HPV para nova idade será disponibilizada


     O Ministério da Saúde dará início no mês de março deste ano de 2015, à campanha de Vacinação contra o HPV, desta vez, tendo como público alvo meninas a partir de nove anos de idade. Essa imunização só estará disponível na rede pública para meninas de 9 a 11 anos, e em 2016, só meninas de 9 anos terão acesso à vacina. Essa é a idade preconizada pela Organização Mundial da Saúde.


    Em 2014, a vacina passou a fazer parte do calendário de imunização, portanto, mesmo as meninas de 11 a 13 anos que ainda não tomaram a primeira dose poderão procurar um posto. A segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e cinco anos mais tarde é aplicada a dose de reforço. Com a segunda aplicação da vacina a menina já apresenta imunidade contra os principais tipos de vírus HPV causadores do câncer de útero. O reforço serve justamente para prorrogar essa imunidade.


    Segundo informou a coordenadora do setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Patos, Socorro Guedes, o município já recebeu o material impresso da campanha e está aguardando as vacinas, bem como a meta a ser cumprida. “Nesse primeiro momento estamos preparando as equipes para a realização da campanha, mais logo em breve divulgaremos datas e outras informações repassadas pelo ministério da saúde”, disse.


    Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde revelou que apenas 49% das 4,9 milhões de meninas na faixa etária tomaram a segunda dose. 


    O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Ele também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.


    Monitoramento Rápido de Cobertura (MRC)


    Também terá início neste mês de março na cidade de Patos, o Monitoramento Rápido de Cobertura (MRC) da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Segmento contra o Sarampo, encerrada em novembro de 2014. Segundo Socorro Guedes, o objetivo é avaliar a cobertura vacinal a partir de visitas em cada domicílio. Ela explicou que a ação é uma estratégia adicional que visa melhorar as coberturas vacinais e a homogeneidade. “É um método bastante útil para avaliar a situação local em relação a essas vacinas e as crianças que já foram imunizadas”, destacou.