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Notícia > Política

  • 03.05.2019 - 15:14

    Um novo grito de NEGO contra a corrupção pode ecoar em nome de um governo sério contra RC


    Os mercenários digitais que tomaram de assalto a verba publicitária do governo João Azevedo – leia-se AMIDI - em razão da permanência e do tráfico de influência que dominaram e engessaram o secretário de Comunicação Luiz Torres, homem da confiança do ex-governador Ricardo Coutinho, tido como chefe de um esquema de corrupção que está sendo investigado pela Operação Calvário,  estão com medo de colocar a cabeça de fora na defesa do “trem pagador” que sustenta seus portais, blogs, tvs, rádios, gerando uma insatisfação generalizada no núcleo do Girassol Socialista. A revelação vem do portal JAMPANEWS, do jornalista Lelo Cavalcante , transcrito abaixo, que também revela lances espetaculares de um ex-governo sinônimo de farsa, face o grau de  podridão aflorada nas investigações da Calvário. É chegada a hora de um novo NEGO; nego à corrupção, à malandragem, à corrupção, à dissimulação; tudo em nome de um NOVO GOVERNO.

    O Governo de João Azevedo adquiriu identidade da forma mais negativa que uma gestão podia adquirir: através de escândalos, originados na gestão de seu antecessor. Depois da investida dos investigadores ao Centro Administrativo e a sede da Procuradoria Geral do Estado não há mais como negar o envolvimento da atual gestão nos escândalos mesmo que de forma passiva, porém, solidária ao deixar de tomar as medidas sanativas que a situação exigia desde a prisão do servidor Leandro Azevedo e que foram proteladas até a exoneração de outros implicados, reconhecendo morosamente que havia mais coisas no ar do que os aviões de carreira.

     

    O que podia ter sido evitado foi agravado com a tibieza do Governo em afastar do núcleo do Poder auxiliares cabalmente comprometidos com os desmandos apontados pelas investigações mesmo admitindo exageros como já foi denunciado por juristas e entidades ligadas ao Direito, mas que os envolvidos fossem afastados para preservar a reputação oficial.

     

    A prisão da servidora da PGE, Maria Laura Carneiro, pessoa da mais absoluta confiança do Procurador Gilberto Carneiro, deve trazer mais desconforto ainda para a gestão de João diante das atribuições que lhe eram conferidas e que teriam envolvimento e comprometimento, inclusive, com candidaturas da base do Governo na Assembleia Legislativa, quando e como agia como coordenadora de campanha.

     

    O depoimento de Maria Laura deve ter o mesmo teor demolidor dos depoimentos de Leandro Azevedo e Livânia Farias escancarando ainda mais a já escancarada intimidade dos jardins dos girassóis cujo conteúdo deve arrastar para as grades mais gente graúda do Coletivo socialista.

     

    O Governo vem se enganando apostando na parcialidade de certos setores da imprensa havidos como faróis de iluminação para as mentes paraibanas como se ainda estivéssemos nos tempos dessas influências hoje superadas pelas redes sociais anulando o efeito desses redutos cujos acessos são manipulados de forma artificial já sobejamente comprovado por quem entende do assunto e cuja influência sobre a opinião pública é quase nenhuma principalmente levando-se em conta a total falta de credibilidade desses veículos muitos administrados por reputados cafajestes acostumados a chantagem e a extorsão como já foi denunciado em recinto como a tribuna da Assembleia, e outros por celebrados delinquentes a poluírem diariamente as ondas sonoras do rádio paraibano.

     

    A cruz onde se crucifica o Governo são as redes sociais, amplamente desfavoráveis às versões oficiais, indiferentes à publicidade fantástica despejada nos mictórios digitais, onde cada linha serve de combustível para incinerar cada vez mais a imagem chamuscada do ex-governador exaustivamente exposta a abordar temas que não sensibilizam o cidadão comum muito mais interessado no que dizem os investigadores da Operação Calvário.

     

    O Governo perdeu o siso porque não sabe a quem atenda: se a Ricardo ou se a João e isso fica evidente no esforço concentrado nas ultimas horas para retocar a imagem do Mago depois que a Operação voltou às ruas e o destempero do socialista alimentou o discurso rasteiro da oposição mostrando a total falta de coordenação, onde se vocifera atabalhoadamente ameaças aos mercenários digitais cobrados para defesa, não do governador, mas do ex ainda empossado na visão de certos auxiliares, cujo desplante não se intimida diante de nada quando o assunto é incensar quem já devia estar em casa.

     

    Essa dubiedade de posições, onde quem já não devia mandar ainda despacha clandestinamente, tem causado mais turbulências e mal estar ao governador de direito e de fato do que os ataques raivosos de uma oposição sem credibilidade.

     

    Pela virulência com que são ameaçados os mercenários digitais, encostados na parede porque servem a muitos senhores e não se arriscam mais defender alguém cuja corda aparentemente está no pescoço, pode-se perceber a agonia do Governo desatinado na obstinação da continuidade e impotente para defender a figura do atual governador ameaçada de ruir pelo desgaste do passado recente, e sem contar com a solidariedade incondicional tão generosamente concedida ao seu antecessor, o que serve para mostra o tamanho da sua “autoridade” desprezada por quem se atreve frequentar sorrateiramente os hangares da vida.

     

    João é um homem solitário, um governador em exercício no poder, preenchendo um espaço, e poucos pouquíssimos que o cercam reconhecem sua condição de governador eleito mesmo que com o voto dos outros, a maioria ainda voltada para defender e cultuar o antecessor afogado em um mar de denúncias que o conduzem para o cadafalso político caso não ocorra nenhuma intervenção divina, ou da já esquecida mãe Ronilda, verdadeira sacerdotisa daqueles tempos áureos da prefeitura, quando dirigia os cultos religiosos da seita girassol.

     

    E haja galinha preta, farofa, charuto e cachaça, pelas encruzilhadas da vida na tentativa destrambelhada de fugir aos fatos. (Jampanews)