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  • 03.07.2019 - 08:59

    TCE reprova contas de Márcia Lucena na Educação e MP pede rejeição de suas contas como prefeita


    O mar não está pra peixe para a atual prefeita de Conde, Márcia Lucena. No apagar das luzes de 2018, em dezembro, o TCE reprovou as contas dela, referentes ao exercício de 2013, quando exerceu o cargo de Secretária de Educação do Estado.

    O TCE-PB apontou despesas sem licitação, inexistência de notas fiscais na comprovação de gastos com material e serviços e desorganização no almoxarifado, dentre outras falhas, que justificaram a desaprovação das contas da ex-gestora da Educação estadual.

    Durante a sua passagem pela Secretaria de Educação, Márcia Lucena foi acusada pelo deputado João Henrique, durante entrevista a uma emissora de rádio do Cariri e posteriormente em discurso no Plenário da Assembleia Legislativa, de chefiar uma ‘‘verdadeira quadrilha’’, segundo palavras do deputado, para desviar recursos da secretaria.

    Atualmente, como prefeita de Conde, Márcia Lucena vem enfrentando um verdadeiro calvário, acusada de diversas irregularidades na gestão municipal. A mais forte dessas acusações diz respeito a suposto superfaturamento do contrato de coleta de lixo, celebrado com a empresa LimpMax, cuja suspensão já foi determinada pelo TCE, após auditoria que comprovou sobrepreço e outros desvios. Mesmo assim, a prefeota insistiu em manter o contrato.

    Para coroar esse inferno astral, o Ministério Público de Contas acaba de pedir a rejeição das contas da prefeita, referentes ao exercício de 2017, primeiro ano de sua gestão. Em Parecer, o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas da Paraíba (MPC), Luciano Andrade Farias, pede a rejeição das contas da prefeita e a imputação de débito no valor de R$ 355.572,00, em razão de supostas despesas indevidas com a empresa Limp Max.

    O Parecer do MPC será analisado pelos Conselheiros do TCE, que deverão votar pela aprovação ou rejeição das contas de Márcia Lucena. (JORNAL DOS MUNICÍPIOS)