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Notícia > Ciências

  • 12.09.2014 - 05:43

    Projeto melhora resultados do ensino de ciências nos EUA


     Em maio, escrevi sobre alunos da escola de ensino médio Brashear, em Pittsburgh, quando eles estavam prestes a enfrentar a saraivada de provas de colocação avançada, que avaliam seu domínio em matérias de nível universitário. Já visitei a Brashear algumas vezes, interessado em ver de perto uma espécie de curso intensivo da escola para melhorar seus resultados.

    O National Math and Science Initiative (NMSI) – grupo sem fins lucrativos que busca aprimorar o ensino de ciências, matemática, tecnologia e engenharia – vai a escolas de ensino médio dos Estados Unidos como a Brashear, cujos resultados deixam a desejar. As escolas costumam estar localizadas nas áreas urbanas e rurais mais pobres, e o projeto oferece treinamento e recursos para ajudar os professores, sessões de estudo aos sábados para os estudantes e prêmios em dinheiro. A cada aprovação (nota três nas provas, que valem de um a cinco), a organização paga US$ 100 ao aluno e outros US$ 100 ao professor.

    O grupo conta com um registro impressionante. Entre as escolas participantes, o número de notas três nas provas de ciências e matemática salta, em média, 85 por cento no primeiro ano, quase triplicando ao final do programa de três anos.

    Então, como a Brashear se saiu em seu primeiro ano? Ela e seus 1.400 estudantes não estão entre os piores, mas também estão longe dos melhores. Um ano antes do NMSI, dos 159 alunos matriculados em aulas de colocação avançada de ciências e matemática, apenas dez respondiam pelas 13 aprovações na escola; a meta grandiosa para 2013-14 era quadruplicar esse total, chegando a 55. Divulgados em julho, os resultados não chegaram até lá, mas representam uma melhoria considerável: 33 aprovações, um aumento de 154 por cento.

    Alunos da Science & Technology Academy, a outra escola de ensino médio que participa da iniciativa, também ganharam, chegando a 32 aprovações, contra nove.

    "Não poderíamos estar mais felizes", afirmou Jaclyn Castma, gerente de projeto para as escolas de Pittsburgh.