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07.05.2021 - 05:42
OPERAÇÃO LIMPEZA NO RJ: em recado ao STF, polícia condena o "ativismo judicial"
A operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, que deixou 25 bandidos mortos, provocou reação do ministro do STF Edson Fachin. Ele disse que vai levar a ação que discute a letalidade das forças policiais do Rio de Janeiro ao plenário virtual, no próximo dia 21 de maio.
Em coletiva de imprensa para explicar a Operação Exceptis deflagrada nesta quinta-feira (06), na favela do Jacarezinho, o subsecretário Operacional da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rodrigo Oliveira, criticou o “ativismo judicial” e disse que foram cumpridos todos os protocolos estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde junho do ano passado, o STF suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em “hipóteses absolutamente excepcionais”, após comunicação e justificativa ao Ministério Público.
“A que se discutir o que é excepcionalidade, há algo superior, é uma aberração, as barricadas. A Polícia Civil sempre se fará presente. Vamos a qualquer lugar. Por força de um ativismo judicial fomos impedidos de entrar em comunidades; isso fortalece o tráfico, expande seus domínios”, afirmou Oliveira.
Durante a operação, pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas o policial civil André Frias.
“O sangue do policial morto está nas mãos de entidades que fazem ativismo”, completou o policial, ao afirmar: “Temos lideranças de outros estados achando que ali a polícia não vai”.
Com G1e O DIA