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  • 30.03.2020 - 11:31

    Jornalista identifica elementos ligados ao esquema de RC como responsáveis por ameaças


     Uma matéria publicada no portal Jampanews, do jornalista Lelo Cavacante, denunciando o extravio de um fuzil IA2, calibre 556 do I Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, mereceu reação imediata de forças intimidadoras, ligadas ao esquema político do ex-governador RC, que ainda permanecem fortes e prestigiados no segmento da segurança da atual gestão. Mais uma vez, o invés de esclarecer o desaparecimento misterioso de um fuzil de guerra da corporação, “setores reconhecidamente vinculados a quadrilha desbaratada a qual serviram com lealdade e fidelidade” preferiram o caminho da ameaça contra o profissional de imprensa nas redes sociais de internet. Ao tempo em que o MOMENTOPB se solidariza com o jornalista Lelo Cavalcante, um dos brilhantes profissionais da imprensa paraibana, pede também investigação dos fatos – tanto da denúncia por ele formulada, quanto dos autores da ameaça – para que fatos dessa natureza não fiquem impunes, em plena consolidação do regime democrático no país.

    Ao transcrever o texto abaixo do Jampanews, o portal também apela para as forças responsáveis pelo desbaratamento dessa quadrilha que estava assaltando os cofres públicos, para ajudar nas investigações e na proteção de vida ao jornalista.

    Depois de denunciar desaparecimento de fuzil editor do Jampanews sofre ameaças e é denegrido pelo Comando da PM

     “Causou ranger de dentes e ameaças explicitas a matéria publicada por este portal sobre o extravio de uma arma de guerra do interior do I Batalhão de Polícia Militar.

    De forma insana e revelando o quanto ainda permanecem latentes os métodos odientos do ex-governador Ricardo Coutinho na atual gestão, quando as instituições policiais foram e continuam sendo usadas, além dos limites constitucionais, enfatizando como foi precipitada e inconsequente a decisão de retira-lo das grades junto com os demais membros da Organização Criminosa.

    Sem conseguir explicar de forma racional e civilizada o extravio de um fuzil IA2, calibre 556, o Comando da Polícia Militar optou por distribuir nota apócrifa nas redes sociais, e em grupos de oficiais, denegrindo e ameaçando o editor deste portal com infâmias e calúnias sobre extorsão a comandantes de unidades militares, que terão que ser provadas na Justiça.

    A reação do Comando Geral da PM passa se constituir prova cabal de que, nada mudou com a mudança de Governo e o governador João Azevedo dá continuidade a política de terror institucional posta em prática pelas ditas forças policiais tão enfatizadas nos relatórios produzidos pelo Gaeco e que agora com a liberdade condicional dos chefões da Organização Criminosa voltam se manifestar ousada e acintosamente na tentativa sórdida de intimidar profissionais da Imprensa.

    Não bastante acionar arapongas para dar plantão na frente da casa de jornalistas, como ocorreu com este editor obrigado registrar queixa em delegacia responsabilizando tanto o ex-governador, como seu irmão Coriolano Coutinho e o ainda comandante geral Euller Chaves, além do chefe da P2, tenente-coronel Tibério, por qualquer ato de violência contra ele e seus familiares, agora as forças policiais recorrem as redes sociais para, em texto vil, atacar a idoneidade de um profissional que labuta na Imprensa há mais e 40 anos, e que não tem contra ele nada desabonador como podem testemunhar quem o conhece.

    Sem a mínima credibilidade notadamente porque os ataques partem de setores reconhecidamente vinculados a quadrilha desbaratada a qual serviram com lealdade e fidelidade e pelo visto continuam servir com o beneplácito da atual gestão.

    Não bastante sua trajetória profissional em vários veículos de Comunicação do estado como também na secretaria de Comunicação Social, onde assessorou vários governadores, o editor dedicou mais de 10 anos de sua vida profissional prestando serviços a Polícia Militar, considerados relevantes, por comandantes gerais da envergadura de um coronel Ramilton Cordeiro de Morais que, em tudo e por tudo se distingue do atual.

    A matéria que causou revolta e promoveu ameaças mais do que explicitas, e que estão sendo encaminhadas para os órgãos competentes da alçada federal, trata do extravio de arma reservada que o texto chulo proclama ter sido devolvida comprovando que, de fato ela foi surrupiada do pátio do I Batalhão como informou o portal.

    O que o texto não diz ou omite é que a dita arma passou pelo menos 72 horas nas mãos de bandidos e que serviu para definir uma guerra entre facções na favela Saturnino de Brito.

    Um confronto entre facções naquela área foi decidido com o considerável apoio do fuzil exibido em fotos e vídeos, conduzido em garupas de moto como troféu de poder e ostentação por dentro da favela.

    Pela desfaçatez dos meliantes em percorrer ruas e avenidas exibindo o fuzil fica-se com a impressão de que, a arma teria sido emprestada para determinada finalidade, o que reforçaria uma das versões de que, não teria sido recuperada, mas devolvida ao CPU, em local determinado – a Praça da Pedra.

    O texto ofensivo e calunioso, omite ainda os métodos criminosos tão usuais pelo atual comando que vem ser a prática da escuta clandestina proibida mesmo que seja para recuperar armas surrupiadas em razão de desleixo e negligência.

    Fontes da própria Policia Militar confirmaram que o celular da companheira do bandido que subtraiu o fuzil foi grampeado juntamente com o do advogado do delinquente provando como são usuais os métodos denunciados por promotores, também alvos desse sombrio mundo da espionagem que o atual comando implantou desde os tempos áureos do Governo Ricardo Coutinho e que teria ajudado capturar o Estado com informações colhidas de maneira criminosa, para alimentar e preservar interesses os mais abjetos.

    O portal tem recebido solidariedade dos que são comprometidos com uma Polícia Militar decente submetida aos ditames das leis, e não a que continua exercitando o que existe de mais sórdido atendendo a interesse já comprovadamente criminosos. Um deles, o coronel Costa, um dos mais respeitados oficiais da corporação que se manifesta abaixo.

    Esses fatos que depõem contra a integridade moral de qualquer Governo já foram comunicados a secretários da atual gestão e obviamente que encaminhado ao conhecimento do Governador passivo e submisso a esse poder avassalador que corrompeu a Paraíba e que continua atuando debaixo do seu nariz com uma ousadia acintosa que depõe contra a autoridade que as urnas lhe conferiu.

     

    Diante desse clima de aparente cumplicidade haja vista a falta de qualquer providencia para coibir as manifestações de terror promovidas por essas forças policiais exaustivamente identificadas, mas impunes, o portal e seu editor vão recorrer a Polícia Federal e ao Gaeco para pedir proteção à vida e ao direito de exercer o jornalismo sem riscos, direitos castrado no Governo passado e sem nenhuma garantia na atual gestão”.(Jampanews)