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Notícia > Política

  • 17.06.2019 - 08:23

    João Azevedo toma medidas para não perder o controle da máquina socialista


    Por mais que alguns queiram negar ou subestimar a realidade, a verdade é que a gestão de João se agita sobre fogo de munturo alimentado pelas insatisfações que a restrição de espaços está provocando inquietando e exasperando os definidos como “mal-acostumados” por auxiliares próximos ao governador.  

    São muitas e constantes as escaramuças travadas nos subterrâneos do Governo sinalizando para uma erupção que pode eclodir a qualquer momento trazendo consequências desastrosas para a unidade do partido e para a continuidade do projeto que modificou, em vários aspectos, a paisagem árida do Estado, cuja visão administrativa por décadas, centrava-se na preservação de benefícios a privilegiadas regiões.

    É fácil calcular e perceber a extrema animosidade no ambiente socialista onde vaca desconhece bezerro e canela virou pescoço desde quando a espinha dorsal do Governo que saiu foi quebrada e a influência, dos que ainda se prendem ao passado, interrompida por falta de articulação e de prosseguimento no atendimento aos interesses que não seriam do governador atual.

    A saída brusca do meio campo saudosista desarticulou o Governo paralelo que vinha agindo dentro da atual gestão, onde os pleitos sequer passavam pelo governador eleito e encontravam ressonância e pronto atendimento na equipe exonerada contribuindo dessa forma para esvaziar a autoridade de João Azevedo e prosseguir com uma gestão encerrada pelo jogo eleitoral.

    Com a exoneração desse time, de tal autonomia administrativa que dispensava consultas ao governador eleito, o poder de influência dos aliados classe A foi estancado e agora essa turma procura desvios, alternativas, para consumar seus interesses na tentativa de driblar a vigilância dos guardiões do Palácio.

    Esse tráfico de espertezas já não se desenrola com tanta desenvoltura porque travas foram colocadas no caminho dos ratos e gabirus e as iguarias do poder estão trancadas, com as chaves nas mãos de guardiões atentos e fiéis ao governador. 

    Essa luta surda confirma a divisão socialista e mostra que o esquema tem alas e essas alas estão submetidas a comandos distintos cada dia, mais afastadas mais distantes e mais belicosas.

    Para conter essa invasão de influências medidas foram tomadas por João Azevedo, uma delas foi a de reorganizar o cadastro de servidores, com o objetivo de conter o fluxo de nomeações a rodo como reconheceu um auxiliar de prestígio e influência na atual gestão, medida que estaria provocando dissabores aos aliados classe A, observando-se com fidelidade a distinção estabelecida pela deputada Cida Ramos.

    Medidas como essa, que visa controlar o acesso aos cargos do Governo, quebrou o esquema de favorecimentos, contrariando aquele núcleo que se considerava detentor de privilégios e regalias e que pelo visto e pelo rigor com que está sendo conduzida vai desaguar em novas escaramuças e novos desentendimentos capazes de rachar de vez a unidade do partido definindo, ao final, quem é quem no comando da legenda.

    Aos poucos e com a contribuição decisiva da Assembleia Legislativa na pessoa do presidente Adriano Galdino, João Azevedo vem implantando as fundações do seu Governo e construindo um estilo próprio de gerir a coisa pública mesmo tendo que enfrentar a resistência e as impertinências dos “mal-acostumados”, que gostariam de levar o Palácio na cabeça como observa um cardeal do Governo confortavelmente instalado de sentinela na sua trincheira comprovando que a cidadela de João está bem defendida.

    Numa analogia com os rodeios, João vem domando o cavalo xucro que selaram para ele montar. (Jampanews)