Página inicial

Notícia > Política

  • 27.11.2021 - 14:24

    Escritor classifica "autêntica obra de Jerico" proposta de Nilda Gondim de trocar Castro Pinto por Maranhão


    Escritor, jornalista, editor, membro efetivo do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico Paraibano), sócio-fundador do FCF-PB (Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba), integrante da CBP (Confraria dos Bibliófilos da Paraíba) e editor-chefe da ENCYCLOPÆDIA PARAHYBENSIS, Evandro da Nóbrega classificou o projeto da senadora Nilda Gondim (MDB) de dar ao saudoso José Maranhão o nome do aeroporto Castro Pinto de “uma idéia de jerico”.

    Ele disse,  em postagem nas redes sociais, que “é como se pode classificar esta maluquice que por aí circula: trocar-se a designação tradicional do principal aeroporto de João Pessoa/da Paraíba, que sempre foi "Castro Pinto", pelo nome do saudoso e ilustre senador José Targino Maranhão, falecido a 8 de fevereiro deste ano de 2021”.

    Evandro diz que “não faltarão monumentos” e que “deletar o nome de Castro Pinto e substituí-lo pelo de Zé Maranhão é algo sem cabimento, como têm repetido muitos cidadãos e cidadãs de juízo em nossa terrinha. Não que a memória do Senador Maranhão não mereça as melhores homenagens de seu Estado natal. Claro que merece — e certamente se encontrará alguma outra obra de vulto, na capital, para eternizar sua lembrança na gratidão do povo paraibano”.

    Mas, ele alega, “descobrir um santo para cobrir outro?! Não tem cabimento. Ademais, não se pode atentar assim, sem mais aquela, contra o que representou, representa e representará para a História paraibana a figura do também respeitabilíssimo ex-senador, ex-governador e, acrescentadamente, respeitável intelectual e acadêmico João Pereira de Castro Pinto, um de nossos mais conspícuos condestáveis e, que, claro, nos merece todo o respeito, por seu legado, por sua personalidade, por seu valor pessoal”.  

    Evandro avalia que, enfim, “se se pudesse consultar o próprio espírito de Zé Maranhão, sem dúvida que ele — tendo sido neste mundo do lá de cá um homem sensato e com os pés bem plantados no chão — de lá se manifestaria como TOTALMENTE CONTRÁRIO a tão descabida proposta”.

    E conclui: “Portanto, tratem imediatamente de esquecer essa má ideia, lançando-a onde já devia estar desde o nascedouro — como um mais um dos risíveis itens da genial criação de Stanislaw Ponte Preta/Sérgio Porto: o FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País).

    FONTE: APALAVRA ONLINE