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16.07.2023 - 11:19
Decisão da cúpula do PL em marchar com Queiroga deve provocar saída de Nilvan, Gilberto e Walber
Walber e Cabo Gilberto, além de Nilvan, devem deixar o PL
Análise do jornalista Vanderlan Farias, em seu blogdovanderlanfarias, sintetiza bem a realidade atual dentro do PL paraibano para disputa da prefeitura da Capital em 2024. O deputado federal e presidente estadual da legenda, Wellington Roberto não abre mão da candidatura do ex-ministro Marcelo Queiroga à prefeitura. “É uma decisão partidária irreversível”, sentencia ele, num recado curto e grosso a Nilvan Ferreira, Walber Virgolino e Cabo Gilberto, que reivindicam a cabeça de chapa na legenda. Na leitura do diligente jornalista, o trio pode aceitar a decisão da cúpula ou marchar em rota de colisão com o PL, se filiando a outro partido. Confira:
No PL da Paraíba tá tudo combinado sobre as eleições do ano que vem em João Pessoa. Pelo menos entre a cúpula do partido e o ex-ministro Marcelo Queiroga. O “homem da vacina” deve mesmo ser candidato à prefeito da Capital, “por cima de pau e pedra”. E ponto final.
Como disse o presidente estadual Wellington Roberto, trata-se de uma decisão partidária “irreversível”, referendada pelo presidente nacional, Waldemar Costa Neto, e pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, as duas principais lideranças do partido.
Deve ser mesmo, porque o próprio médico, ouvido sobre o assunto, utilizou famosa expressão popular para definir a situação: “prego batido, ponta virada!”. A frase é usada somente quando não há mais possibilidade de retorno numa decisão.
Outro forte indicativo foi a “assistência” dada pela esposa de Queiroga à ex-primeira dama Michele Bolsonaro, que preferiu pregar a “unidade” do partido, mas deixando bem claro que a decisão em favor do ex-ministro seria mantida.
O novo quadro do PL na Paraiba é este. Só não vê, quem não quer.
Aos deputados Cabo Gilberto e Walber Virgulino, além do comunicador Nilvan Ferreira, cabem apenas três alternativas: baixar a guarda e aceitar a decisão interna, procurar outro partido que lhes dê espaço para disputar a sucessão na Capital ou apoiar outra candidatura, se opondo ao próprio PL.
O resto, é conversa fiada.
Vanderlan Farias