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  • 15.04.2020 - 14:15

    COVID 19: Áustria, Itália e Espanha começam a flexibilizar medidas para voltar ao normal


    Alguns países europeus estão começando, aos poucos, a relaxar medidas impostas para conter a pandemia.

    Está muito longe do que a gente conhece como vida normal. De máscara e cheia de normas, a Áustria pelo menos começa a sair da toca. Um homem foi comprar parafuso para terminar a obra do restaurante dele, que vai reabrir em breve.

    Se os novos casos da Covid-19 continuarem diminuindo na Áustria, daqui a 15 dias os shoppings reabrem. É quando vai voltar também um serviço que anda fazendo falta mundo afora: o dos cabeleireiros.

    Nesta segunda (13), a Organização Mundial da Saúde pediu que os países tenham cautela ao relaxar as medidas restritivas e listou uma série de condições para que isso aconteça. Entre elas, que o sistema de saúde seja capaz de fazer testes e isolar e tratar todos os doentes.

    A Espanha é um dos países que está tentando se levantar. O número de mortes nesta terça-feira (14) foi o menor em quase um mês. (com G1)

    Na Itália, vendedores e clientes escaldados voltam a movimentar papelarias e lojas de roupas infantis. Pequenas cenas do cotidiano mostram que o pior pode mesmo ter ficado para trás. Um menino já até voltou a comprar figurinha.

    A reabertura parcial do comércio não vale para a região da Lombardia, a mais afetada do país. Mesmo abalada por esse vírus, a Itália ainda é a terra das oportunidades para muita gente. Na região: duas das maiores crises do nosso tempo se encontraram: a dos refugiados e a do coronavírus. O barco lotado foi proibido de entrar. Os imigrantes vão ter que ficar em quarentena antes de tentar pedir asilo na Itália.

    É também em alto mar que pessoas vivem uma realidade paralela: pode abraçar, beijar, fazer festa. Os últimos embalos antes do isolamento. A pandemia interrompeu a volta ao mundo há 30 dias, na Tailândia. Eles estão sendo repatriados para o Reino Unido. Sem vírus a bordo, aproveitam o tempo extra de vida normal. “Voltar para casa vai ser um tapa na cara‘‘, diz um homem.

    O Reino Unido é, hoje, o quinto país com o maior número de mortos: são mais de 12 mil. Uma discussão importante é o quanto que esses números oficiais representam a realidade. Na contagem diária, o governo só divulga as mortes que acontecem nos hospitais. E um cálculo feito pelo Escritório de Estatísticas Nacionais, instituição do próprio governo, diz que o número de vítimas pode ser, pelo menos, 15% maior. A maioria das mortes fora dos hospitais aconteceu em asilos, em casa mesmo e outras nos manicômios.

    Com o primeiro-ministro Boris Johnson continua se recuperando, nesta terça quem falou pelo governo foi o ministro da Economia. As autoridades prometem estender o período de isolamento obrigatório. ‘‘A melhor forma de proteger a saúde financeira do país‘‘, disse o ministro, ‘‘é protegendo a saúde das pessoas. Não se trata de escolher entre um e outro‘‘.