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Notícia > Política

  • 29.03.2019 - 06:38

    Cartaxo quer desmontar rede de arapongagem após conversa de supostas propinas


    A desonestidade, os arrumadinhos, a sede insaciável de meter a mão no dinheiro público parece ter virado regra no meio de boa parte da representação política paraibana. A Operação Calvário já meteu uma ex-secretária de estado na cadeia, investiga a participação de outros dois no mesmo esquema, além de um ex-governador. Mas parece que o resultado das operações com a punição exemplar dos envolvidos em escândalos não tem amedrontado outras figuras de proa da política dessa província.

    Que o diga o prefeito Luciano Cartaxo, que foi flagrado em uma gravação articulando supostas propinas com mais dois auxiliares.

    Pois bem, ao invés de desmentir qualquer tipo de insinuação maldosa, através de um pedido de investigação rigorosa para que não deixe dúvidas quanto o teor da conversa, o prefeito Cartaxo acionou seus advogados para investigar uma suposta ‘rede de arapongagem’ , conforme matéria do portal PARAIBAJÁ, transcrita abaixo:

    “O prefeito Luciano Cartaxo, através dos advogados Carlos Pessoa de Aquino e Eduardo de Araújo Cavalcanti, acionou o Ministério Público do Estado, na tarde desta quinta-feira, requerendo a abertura de investigação para apurar a atuação de uma rede de arapongagem, ilícita e criminosa, responsável por produzir materiais caluniosos e difamatórios contra os agentes públicos da administração Municipal de João Pessoa.

    De acordo com os advogados, a rede de arapongagem tem como sistemática a realização de grampos ilegais, com a finalidade de capturar, clandestinamente, conversas privadas, com o objetivo de, posteriormente, produzir notícias fraudulentas, distorcendo o conteúdo da mídia através de cortes, trucagens, montagens e edições para criar a falsa impressão de irregularidade.

    Para os advogados Carlos Aquino e Eduardo Cavalcanti, a prática de realização de grampos é grave, porque, além de tendente a prejudicar a honra objetiva dos agentes públicos, também representa a ocorrência de espionagem ilícita, que viola direitos constitucionais”.